Há quase um ano para início da campanha eleitoral 2016, os partidos políticos já começam a realizar reuniões e mobilizações com os filiados, orientando e preparando os possíveis pré-candidatos.
A data das eleições de 2016 ainda não foi confirmadas pelo TSE, mas possivelmente será no dia 02 de outubro de 2016.
Para concorrer, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.
No quadro político alegretense, o atual prefeito Erasmo Guterres Silva (PMDB) está fora da próxima disputa por já estar no comando de Alegrete por dois mandatos.
A atual vice-prefeita, Preta Mulazzani, será a grande aposta do Partido dos Trabalhadores para concorrer a Prefeitura Municipal.
Isso ocorrendo, pode determinar uma quebra de aliança entre PT e PMDB, que não abrirá mão de também indicar um nome para o pleito. Leonardo Gonçalves, Luciano Pereira e Márcio Amaral são os nomes mais cogitados, dentro do partido. O nome do ex-prefeito Adão Faraco, também é lembrado entre os filiados.
Outro partido que já anunciou que terá candidatura própria é o PDT. Quem afirmou foi o vereador Cabeto, durante sessão ordinária. Segundo ele, qualquer um dos vereadores está apto para ser o candidato. Projeções políticas apontam o nome de Jeferson Bruning em destaque entre os trabalhistas.
PP e PSDB também podem apresentar candidaturas. Em 2014, os dois partidos de oposição lançaram candidatos à deputado estadual. Nenhum foi eleito, Celeni Viana obteve 8.724 votos e Lucio do Prado – 10.250.
Luciano Pereira, presidente do PMDB anunciou: “sim, teremos candidatura própria para concorrer a prefeito”.
O presidente do PSDB, Celeni Viana, afirmou que o partido está preparando candidaturas e espera ter um nome para apresentar um projeto para a cidade.
Alberto Pinheiro (Laco), lembrou que o PDT, partido que preside, não é mais considerado um partido pequeno, existem vários nomes, e irá apresentar um candidato a prefeito.
Airton Zuchetto, presidente do PP, enfatiza que mesmo os Progressistas tendo intenção de disputar a eleição para prefeito, ainda é muito cedo para escolher um pré-candidato. Estão em um momento de diálogo e abertos a negociações.
A nossa reportagem não conseguiu contato com o presidente do PT, Anílton Gonçalves.
Esse cenário reflete o momento atual. No decorrer do ano e, conforme o calendário eleitoral, muitas peças podem mudar no tabuleiro eleitoral. O contexto nacional tem reflexo importante na costura política dos municípios, bem como a condução dos destinos do Estado. Nomes diferentes dos aqui citados, é pouco provável que apareçam, mas não se pode descartar. Por exemplo: qual vai ser o papel do deputado Afonso Motta no próximo pleito? Vai fazer uso da sua influência numa coligação com reais chances de vitória? Poderia surpreender, mudar seu projeto político atual e colocar seu nome para concorrer? E mais: a continuidade da aliança entre PMDB e PT é mesmo irreversível? E se houver um fato de grande relevância política em âmbito nacional, o quê pode alterar na corrida aqui em Alegrete?
Essas respostas, teremos nos próximos meses quando o desenho das candidaturas começar a tomar forma e os candidatos ganharem maior visibilidade junto ao eleitorado, E outra questão importante, são as convenções que muitas vezes contrariam expectativas e provocam enormes reviravoltas, principalmente quando os diretórios tem várias correntes. Mas uma coisa é certa. Não vai ser fácil para nenhum dos pretendentes, sentar na cadeira atualmente ocupada por Erasmo Guterres Silva.