Encontro de gigantes faz ferver quadra de ensaio Teixeirinha

Mais uma das noites que reafirma que o carnaval de rua de Alegrete voltou para ficar. Na última quinta-feira (9), a Nós Os Ritmistas retribuiu a visita para a escola de samba Unidos dos Canudos.

O encontro de duas gigantes lotou a quadra de ensaio Alcides Teixeira, em uma noite mágica de puro samba e união das escolas. Um jantar oferecido pela Verde e Branco deu início às atividades na quadra. Convites vendidos e logo esgotaram as mesas.

O público foi chegando e antes das 22h, a quadra batizada em nome de um dos grandes carnavalescos da comunidade ficou lotada. A presidente canudense Ilva Goulart, deu. boas vindas e saudou os visitantes. Com um discurso empolgante, ela destacou que Alegrete é um mosaico de cultura, e embora seja tradicionalista, também respira carnaval. A presidente deixou claro que não é uma disputa, e sim uma união pelo carnaval, que irá se tornar o melhor da Fronteira. Destacou o trabalho do presidente da Assercal Gilson Vaucher, e bradou por um carnaval brilhante na avenida.

Já o presidente da Nós Os Ritmistas Rafael Souza Faraco, agradeceu o carinho recebido e disse estar feliz com essa união. Mencionou que todos ganham com essa demonstração de espírito coletivo em prol de um magnífico carnaval de rua que se avizinha.

A festa entre A Mais Querida e a Pioneira ferveu a quadra de ensaios Teixeirinha. Primeira a se apresentar, a Bateria do Zé deu show. Com rainhas, passistas e ala das baianas, os Ritmistas apresentaram o samba enredo seguido de muitos sambas que colocaram o público para sambar.

Durante o encontro, a visita cortesia de um grupo de rainhas e passistas da Imperatriz Praça Nova, liderada pelo carnavalesco Vilmar Freitas, se somou ao momento de folia.

A bateria da Verde e Branco, entrou arrasando, exaltou a comunidade canudense com um refrão de exaltação que está na ponta da língua dos canudense e na quadra mostrou muita vibração, samba no pé e uma cadência contagiante.

A festa foi até por volta da meia-noite, hora limite determinada para as escolas de samba realizarem suas atividades, embora o público levasse mais um “tempinho”, para sair da quadra, evidenciando mais um sucesso o encontro de baterias.

Fotos: Alessandra Vieiro

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