A falta de conscientização resultou em mais de 80 autuações na noite de sábado e madrugada de domingo(19), assim como, a interdição de alguns estabelecimentos comerciais. O fato ocorreu durante a fiscalização integrada dos fiscais da Prefeitura que contaram com o apoio da Guarda Municipal e uma guarnição da Brigada Militar de Santana do Livramento, além das viaturas de Alegrete. A noite foi agitada e exigiu muito das equipes que receberam inúmeras denúncias, muitas sem condições de averiguação devido ao trabalho realizado em cada local que foi fiscalizado. Somente em um estabelecimento comercial, na região central, além da aglomeração havia muitas pessoas sem máscaras, neste local, houve cerca de 30 autuações. Foi um final de semana de muita fiscalização.
Com muitas famílias chorando a perda dos seus familiares, com a mudança da bandeira, o aumento dos casos e todos os alertas, muitas pessoas parecem não acreditar que o vírus existe. Estão desafiando a sorte, mas essa questão é muito mais complexa pois a irresponsabilidade de alguns atinge um número incalculável de pessoas. Tanto em relação à propagação do vírus, quanto à mudança de bandeiras e, com isso, afetando de forma direta o comércio local e os empregos. Como muitos empresários destacam, do que adianta fecharem as portas se as ruas permanecem lotadas, não há vagas nos estacionamentos, nem mesmo no rotativo.
O relato durante a madrugada de domingo foi de muita música alta, perturbação do sossego alheio e desrespeito a todas as medidas de distanciamento controlado. O uso da máscara é imprescindível e obrigatório, conforme Decreto, assim como não é permitido a permanência de pessoas em locais públicos, praças e parques, aglomerações e festas, mesmo que privadas.
A temperatura amena contribuiu para que a incidência de denúncias tenha sido acima da média, mesmo assim, os fiscais têm trabalhado de forma ostensiva e incansável com o apoio dos órgãos de segurança, entretanto há um descaso muito grande no Município. É preciso que haja mais conscientização ou empatia com os profissionais da área da saúde e tantos outros que estão no front, como os órgãos de segurança, os caminhoneiro, entre muitas outras profissões que desde o início da pandemia nunca tiveram o privilégio da escolha entre sair quando necessário e ficar em casa, pois estão arriscando suas vidas diariamente.
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