Giuliano volta a ficar na mira do Grêmio

Dirigentes negam o interesse publicamente para não atrapalhar as tratativas

Giuliano
O presidente Fábio Koff prometeu reforçar o elenco para o segundo semestre. Embora estivesse quase descartada a chegada de grandes nomes, e mesmo com o presidente mencionando a volta do poder de endividamento do clube na assinatura de contrato com a OAS, o Grêmio pode trazer do Leste Europeu uma das principais contratações do futebol brasileiro no meio da temporada. Antigo desejo, Giuliano volta à pauta.

Os dirigentes negam o interesse publicamente para não atrapalhar as tratativas. Tentam costurar as diversas pontas que envolvem a repatriação do jogador vendido em 2011 pelo Inter para o Dnipro Dnipropetrovsk. Especialmente as altas cifras tornam a negociação mais complexa. Com a possibilidade de empréstimo descartada, a chance de viabilizar o reforço é contar com o auxílio de investidores.

O Grêmio tem atualmente dois grandes parceiros que poderiam ajudar. A tensão na Ucrânia é o grande trunfo. Alguns clubes, especialmente os menores, estão sofrendo com problemas financeiros. Não há a mesma abundância de dinheiro que antes. O Arsenal de Kiev desistiu da primeira divisão por não ter condições de arcar com os gastos. Isto pode ajudar a baratear o preço do meia, comprado por 10 milhões de euros (cerca de R$ 30,6 milhões).

O desejo de Giuliano de deixar o país é outra carta na manga. O contrato com o Dnipro vai até o fim de 2015. Como não quer renovar o vínculo – e por isso a possibilidade de empréstimo é descartada -, o clube ucraniano tenta vendê-lo agora, já que em 18 meses poderia perdê-lo de graça.

Em 2012, o Grêmio apostou na sua condição de reserva, na tentativa de convencer a equipe a liberá-lo. Depois de longas conversas, inclusive uma ida à Europa em pessoa, a irredutibilidade ucraniana venceu. Desta vez, mesmo com ele sendo titular, a expectativa é de um final diferente.
 
 
Fonte: Correio do Povo