Governo federal anuncia R$ 2 milhões em ajuda humanitária às vítimas da enchente

Secretário nacional de Defesa Civil, General Adriano Pereira, se reuniu no começo desta tarde com o governador em exercício, José Paulo Cairoli, para tratar sobre as cheias no RS

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Em visita ao Rio Grande do Sul, o secretário nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira, anunciou R$ 2 milhões em ajuda humanitária às vítimas da enchente em municípios gaúchos. O valor corresponde a 19,5 mil kits de alimentos, higiene pessoal, limpeza e dormitório que devem chegar ao Estado até sábado.

O auxílio federal foi comunicado pelo próprio secretário após reunião com o governador em exercício, José Paulo Cairoli, no Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira. Após o encontro, Pereira e Cairolli seguiram para um sobrevoo às áreas alagadas da Região Metropolitana.

— O governo federal atua em complemento à administração pública do município e do Estado. O primeiro atendimento é feito por eles, mas, sempre que o dano ultrapassa as possibilidades, é feita a solicitação — apontou o secretário.

Segundo Pereira, 100% do pedido do governo estadual foi atendido pela União.

Apesar de a chuva ter dado uma trégua, o nível dos rios continuou subindo nesta quarta-feira — a explicação é que os fortes ventos que chegaram após a passagem de uma frente fria estão represando o fluxo de água no Guaíba e em seus afluentes ao invés de fazê-lo escoar. Cinquenta e uma mil pessoas ainda sofrem as consequências do mau tempo no Estado. São 64 municípios afetados.

Já o governo estadual está desde segunda-feira enviando kits às cidades atingidas pela cheia. Dos 26 municípios que tiveram a situação de emergência reconhecida pela União, 15 haviam recebido o auxílio humanitário até esta tarde.

— O recurso sai do nosso caixa. O Estado não está parado. O que estamos colocando como governo é mostrar a situação real do Estado. Isso não quer dizer que não estamos atendendo às necessidades — respondeu Cairoli à pergunta sobre a origem do dinheiro destinado ao atendimento das consequências da enchente frente à crise financeira que atinge o Rio Grande do Sul.

Fonte:  Zero Hora