Uma grande família, a grande família de Alegrete. Não é apenas no número de pessoas que compõem o núcleo familiar, é muito mais que isso é o amor, dedicação, companheirismo e a cumplicidade entre todos.
Em Alegrete, na Avenida Doutor Lauro Dorneles, bairro Santo Antônio, nove famílias dividem uma área. Os terrenos não são divididos às residências são todas uma do lado da outra, mas isto não é um condomínio fechado é um lar em nove.
Quem conhece a família que iniciou com a matriarca Eloína Rodrigues Teixeira (conhecida como vó Didi) sabe que a rotina é uma loucura. O amor e empatia são contagiosos. No ano de 2008 vó Didi faleceu e assumiram a liderança Maria Francisca Teixeira Toledo (Quinca) e Leonel Severo Toledo(Juca ).
Quem chega no local se sente totalmente acolhido, independente dos problemas pessoais ou qualquer outro, todos estão sempre sorrindo. O mais divertido e impar é das nove casas, todos são mães, pais, são cúmplices. Não existe dificuldade entre eles. As mães e pais que trabalham fora, deixam os filhos com àqueles que trabalham ali mesmo, como é o caso da manicure e cabeleireira Eduarda Toledo. A opção do salão em casa é para dar suporte e auxílio aos demais.
As crianças passeiam livremente pelo pátio. Desde as refeições, ao banho e onde eles vão dormir depende da escolha. É normal acontecer do café da manhã ser em uma das casas, o almoço na outra, o banho também. Para quem chega vai ouvir a palavra mãe, mas não é para uma pessoa específica, são para todas, a progenitora, a tia a avó.
A alegria contagiante do ambiente é a forma de driblarem algumas dificuldades como foi o caso da doença de um dos integrantes da família Toledo. Érlon Toledo(Bélo) foi diagnosticado com Hepatite B crônica em 2017 aos 40 anos. A luta contra o tempo para sua recuperação foi a maior demonstração de união. Todos se envolveram se engajaram e deram suporte, principalmente à mãe Quinca que é uma leoa. Até hoje, ele faz tratamento. Mas naquele ano foram períodos muito difíceis, assim como na despedida da matriarca no ano de 2008.
Na Grande Família para quem chega no local, as horas são secundárias, pois a pessoa não vê o tempo passar.
Eloína Rodrigues Teixeira (vó Didi)
Minha vó morreu em. 18/9/ 2008 (se não me engano o ano )
Aos 82 anos .. desde que nasceu morou Aki soh saiu dali p ir p morada eterna
Meu irmão teve hepatite b crônica em 2017 aos 40 anos .
Meu irmão eh o Érlon Toledo (Bélo)
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