Estoque de sangue apresenta defasagem devido a acidentes ocorridos em janeiro
O Hemocentro do Rio Grande do Sul necessita com urgência de todos os tipos de sangue, pois os estoques atingiram níveis críticos em janeiro. A maior necessidade é por sangue dos tipos O negativo e O positivo. A assistente social Maria de Lourdes Peck, coordenadora de Captação do Hemocentro, informou que existe uma defasagem muito grande dos estoques devido aos acidentes que aconteceram no primeiro mês do ano, principalmente o que ocorreu com um ônibus da Unesul, em Glorinha, que matou oito pessoas no dia 6 de janeiro.
Segundo Maria de Lourdes, antes do verão e do período de férias, a média de doações no Hemocentro ficava entre 100 e 120 bolsas por dia. Hoje, são de 40 a 50 por dia. “É muito pouco para atender os 52 hospitais conveniados. Faço um apelo para que as pessoas doem sangue.” Conforme a coordenadora da Captação do Hemocentro, a equipe trabalhou muito em novembro para melhorar os estoques. “Tínhamos mais de 700 bolsas no final do ano passado e agora estamos com menos da metade”, lamentou.
Ela alerta que já há comprometimento de fornecimento de sangue e hemocomponentes para os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) de 52 hospitais conveniados da região Metropolitana de Porto Alegre e do Litoral Norte. Segundo o Hemocentro/RS, se cada pessoa saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. Para doar sangue, a pessoa precisa ter entre 16 e 69 anos, boa saúde e portar documento de identidade com foto. Menores de 18 anos precisam apresentar autorização dos pais ou responsáveis legais.
O Hemocentro funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na avenida Bento Gonçalves, 3722, no bairro Partenon, na Capital. O telefone de contato para informações é (51) 3336.6755 e o site é www.hemocentro.rs.gov.br. No sábado, dia 7, o Hemocentro estará aberto das 8h ao meio-dia para quem quiser doar sangue.
Fonte: Correio do Povo