Homenagem póstuma: cinzas do alegretense João Leal “Macaco”, ao pé de um Ipê branco

Ao entardecer da última quinta-feira (23), as cinzas do alegretense João Antônio Araujo Leal, carinhosamente conhecido por "Macaco", foram jogadas ao pé de um Ipê branco plantado no parque Nehyta Ramos.

Cinzas foram espalhadas no pé da planta

Turma 1

A homenagem contou com a presença de familiares, amigos, atletas e ex-atletas. O filho Diego trouxe as cinzas do pai para a homenagem na terra natal. O radialista Lelo Di Carvalho da Rádio Nativa FM, amigo de João Antônio, abriu a homenagem destacando momentos de amizade e citando que “Macaco”, estará vivo em cada um dos amigos. “Vou regar e cuidar todos os dias esse ipê”, falou o radialista contendo a emoção.

O filho Diego agradeceu todos e bastante emocionando não conteve às lágrimas. O plantio do ipê foi coletivo, cada um colocava um pá de terra enquanto o filho jogava às cinzas do pai sobre o pé da planta.

Diego esparramou às cinzas do pai sobre o pé da árvore

Ao final do plantio da árvore, balões brancos foram soltos e sob uma forte salva de palma e gritos de “Macaco”, revoaram sobre o parque. Momento de muita emoção entre os presentes que trocaram abraços. O ex-atleta Cristian Peres Correa relembrou o tempo de amizade e reiterou a parceria do amigo.

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Mário Volpato Soares “Capitão Marucho”, falou sobre o amigo. Disse da satisfação em conviver com João Antônio, pessoa de muito carisma e uma alegria contagiante, frisou o amigo.

Oração do Pai-Nosso encerrou homenagem

O preparador físico do Tubarão, alegretense Fabiano Silva, sobrinho de Macaco entregou uma medalha da equipe master do Flamenguinho, ao primo-irmão Diego. Bastante emocionado, Fabiano deu um abraço em Diego.

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Emoção tomou conta de todos

No encerramento da homenagem, Diego Leal agradeceu cada um que esteve no ato e foi aplaudido pelos presentes que selaram a amizade com uma foto no pé de ipê, plantado de frente ao portão principal do estádio Farroupilha próximo da sede do Clube Atlético Sete de Setembro, locais onde ele marcou muitos gols, transmitiu muitas emoções e foi muito feliz. Foi feita a oração de um Pai-Nosso, antes do encerramento da homenagem.

João Leal, foi funcionário da Caixa econômica Estadual, até o fechamento da agência. Posteriormente passou a atuar no SindiCaixa. Onde trabalhou em Porto Alegre até dois anos atrás quando se aposentou. três filhos. Uma que reside no Rio de Janeiro e outro em Porto Alegre e Dinamarca.

O amigo alegretense Paulo Renato Rodrigues, pelas redes sociais mencionou que Macaco foi um dos maiores jogadores com quem teve o privilégio de atuar, tanto no C.A. 7 de Setembro, na década de 70, como no juvenil do Guarani.

Ele menciona que Macaco, como era carinhosamente chamado, foi um goleador nato, aliando muita habilidade técnica e leitura de jogo, requisitos raros nos jogadores de hoje.

João morreu aos 69 anos, no dia 4 de março deste ano, no Rio de Janeiro, mas deixou muitas lembranças na sua passagem por esse plano comenta Rodrigues. “Uma linda e merecida homenagem: as árvores contam histórias e deixam as suas marcas no tempo e no vento”, concluiu o amigo.

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