
Uma grande operação unindo as forças de segurança de Alegrete foi realizada dia 27 em locais públicos da cidade.
A operação Final de Ano Seguro, coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança e Cidadania, reuniu a Polícia Civil, a Brigada Militar, Guarda Municipal e mais as Secretarias da Saúde e de Promoção e Desenvolvimento Social.
Esse trabalho se desencadeou depois de reclamações de que usuários de drogas estavam ocupando praças e, de certa forma, intimidando pessoas que frequentam esse locais com seus filhos.

O trabalho iniciou pela Praça General Osório. Primeiro foram abordados pessoas que apresentavam sinais de alguma dependência química. Elas foram cadastradas para que se encaminhe algum tipo de atendimento.

A unidade móvel da saúde, com a presença de um médico, participou e realizou o primeiro atendimento.

As equipes de profissionais das Secretarias da Saúde e Promoção Social, com o apoio de Unidades Móveis, realizaram ações de interferência, com o objetivo de tirar essas pessoas da situação que se encontram e que tende a se agravar. O trabalho contou com a atuação do médico Lucas Debarba, residente em Psiquiatria, juntamente com os redutores de danos, psicólogos e assistentes sociais.
Depois vieram para a Praça Getúlio Vargas onde abordaram mais quatro pessoas. Essa moça, visivelmente debilitada pelo uso de drogas, diz não ter família, mas falou que quer ajuda.

O secretário Luciano Pereira destacou que além de trabalharem para coibir o uso de drogas, o objetivo também é implementar ações sociais em cada caso. – É uma operação inédita em Alegrete e vamos ir a mais locais públicos onde tenham pessoas que precisem de ajuda, salientou.
Para a secretária Bianca Casarotto, esta é uma resposta da Prefeitura à sociedade. Se não conseguir solucionar de um todo, pelo menos amenizar a situação, mas a ideia é tornar essas ações uma prática comum, uma espécie de ronda, tendo como alvo essa população que não adere aos tratamentos e serviços oferecidos.
Um grupo de capoeira fez apresentações na Praça Nova, durante a operação, como atividade das práticas integrativas complementares.
Vera Soares Pedroso