
Natália Koenig Neto, de 17 anos, foi retida no dia 15 de agosto, quando tentava voltar para os Estados Unidos depois de passar o dia no México com tios que moram há 20 anos no Texas.
Depois de 16 dias em que a família trabalhou de forma conjunta com todas as forças possíveis de ajudar nesta causa: Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores e políticos, a jovem saiu do abrigo para imigrantes ilegais, a mais de dois mil Km da Fronteira, neste dia 30, acompanhada do tio Felipe Neto.
A família ficou 48 horas sem contato com a jovem, que foi levada para o centro. Neste período em que ficou no abrigo, Natália só podia falar três minutos com a família, três vezes por semana, em ligação monitorada.
Ela é filha de Marcelo Neto que é auditor da Receita Estadual e trabalhou em Alegrete nos anos de 2010 e 2011. Ele é casado com Simone Koenig Neto. Natália estudou neste período na Colégio Raymundo Carvalho.

A alegação do governo americano é de que a menina estava no país com visto de turista e assistiu quatros semanas de aula sem ter o visto para este fim, e sim o de turista.
O pai Marcelo Neto agradeceu aos colegas da Receita Estadual, aos Diplomatas, parlamentares que ajudaram no caso e, em especial aos Jornalistas que tomaram a causa como se fosse alguém de sua família e acabaram sendo decisivos no caso, pontuou o pai.
-A minha família, amigos da Natália também de acordo com o pai foram fundamentais- a esposa Simone, a irmã Luísa que entendia que a emoção era inevitável, mas sabíamos que tínhamos que trabalhar exaustivamente e com inteligência para trazer Natália. O pai deixou aqui o registro que ama as duas filhas de forma igual, assim como a esposa.
Este conjunto deu suporte a esta luta para que Natália pudesse sair da sua privação de liberdade e voltasse para sua família lá nos Estados Unidos. Mas o trabalho continua para o processo de deportação da jovem, diz o pai Marcelo que mora em Cachoeira do Sul. -Queremos ela aqui no Brasil, salienta Marcelo.
Vera Soares Pedroso