Justiça confisca mais de R$ 2 milhões em bens do sertanejo Renner

Renner, da dupla com Rick, poderá perder mais de R$ 2 milhões em bens materiais para o pagamento de indenização às famílias das duas vítimas fatais do acidente de carro provocado por ele, em 2001.
Tudo porque a Justiça de São Paulo, em primeira e segunda instâncias, considera que o patrimônio do sertanejo deve ser, de fato, utilizado para auxiliar financeiramente os parentes que perderam seus entes queridos na ocasião.
Até hoje, pouco mais de R$ 350 mil foram pagos às famílias das vítimas. “É menos de 10% do valor total”, reclamou o advogado de acusação, Paulo Ciccone, ao jornal ‘Extra’.
O profissional ressaltou ainda que o artista repassou bens e empresas para o nome de familiares e pessoas físicas para evitar que eles fossem usados para quitar a ação indenizatória.
Apesar de nada constar em seu nome, Renner vive ainda numa mansão em Alphaville, região de luxo localizada na Grande São Paulo.
A assessoria de imprensa do cantor, por sua vez, disse que o famoso não irá se pronunciar acerca do assunto.
O acidente
O carro que Renner dirigia pela rodovia Luiz de Queiroz, sentido Piracicaba-Campinas, na altura de Santa Bárbara D’Oeste – interior de São Paulo -, atingiu o engenheiro químico Luís Antônio Nunes Aceto e a namorada dele, Eveline Soares Rossi, no dia 20 de agosto de 2001.
O casal andava em uma motocicleta quando o cantor, a cerca de 160 quilômetros por hora, perdeu o controle do automóvel e invadiu a outra pista.
Apesar disso, Renner nunca chegou a ser preso. Em 2013, ele pagou uma multa à Justiça no valor de R$ 244 mil e se comprometeu a prestar serviços comunitários para se livrar da detenção de três anos e seis meses.
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