
Kailany, carinhosamente conhecida como “Kakah”, era uma presença luminosa, cuja alegria contagiava a todos ao seu redor, descreveu a mãe Larissa Avila em entrevista ao PAT.
Nascida em Alegrete, viveu aqui com a mãe que também é alegretense, até 2008, mudando-se posteriormente para Manoel Viana, onde permaneceram até 2015, quando fixaram residência em Alvorada. A jornada de Kakah foi marcada por uma dedicação incansável ao trabalho e à família.
Ela não só sustentava a si mesma desde os 15 anos, mas também cuidava com amor e zelo de seu filho de apenas 1 ano e 6 meses. Com uma carreira ascendente, Kailany ocupava o cargo de subgerente em um restaurante local e tinha planos promissores para o futuro. Estava nos preparativos finais para abrir seu próprio negócio: uma lancheira, que levaria o nome “Bar e Lancheira do Alegrete”. Tudo estava pronto, inclusive a logomarca que ela escolhera cuidadosamente – citou a mãe.

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No entanto, esses sonhos foram brutalmente interrompidos pela violência do feminicídio. Kailany foi vítima do seu ex-marido, que não aceitou o fim do relacionamento. Apesar de estarem separados há aproximadamente um mês, ele se aproximou no dia 24 de fevereiro, sob o pretexto de ver o filho. Ao abrir a porta, Kailany foi surpreendida por quatro disparos, pondo um fim prematuro à sua vida. Ela chegou a ser socorrida e ficou hospitalizada por mais de um mês, porém, não resistiu às complicações.
Enquanto a justiça busca responsabilizar o autor, que está foragido, desse ato covarde, o legado de Kailany permanece vivo nos corações daqueles que a amaram. Sua luz continuará a brilhar, inspirando aqueles que lutam por um mundo mais justo e igualitário.