Pai de cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres, e avô de cinco netos, ele teve uma vida marcada pela dedicação ao trabalho, à cultura gaúcha e ao tradicionalismo.
Criado no campo, Ladi mudou-se para a cidade, onde construiu uma longa carreira no comércio e no Sindicato dos Comerciários. Ele era amplamente conhecido e respeitado por sua atuação sindical, onde participou ativamente por muitos anos. Ladi estava presente em reuniões e eventos, tanto em Alegrete quanto em outras cidades, defendendo os direitos dos trabalhadores.
Gruta da Santinha, na Eurípedes, virou ponto de drogadição
Além de sua dedicação ao sindicalismo, ele foi um entusiasta da cultura gaúcha. Cultivava o tradicionalismo com paixão e foi patrão do Grupo Nativista Ibirapuitã, acompanhando de perto eventos como o ENART e participando ativamente da Semana Farroupilha, colaborando em diversas atividades.
Morrer de amor, às vezes, não é só uma expressão poética
O Sindicato dos Comerciários de Alegrete emitiu uma nota de pesar, destacando a figura de Ladi como um “guerreiro” na luta pelos direitos dos trabalhadores e um “veinho” querido, conhecido pelo hábito de abraçar os aniversariantes do dia e distribuir bombons. O sindicato recordou as inúmeras caminhadas e batalhas travadas por Ladi, mesmo em idade avançada, sempre disposto a lutar pelos colegas e pela cultura tradicionalista.
Ladi estava hospitalizado desde a última quarta-feira. Em nota, a presidente do sindicato, Elaine Muller Fagundes, lamentou a perda para a comunidade e destacou que sua ausência deixará um vazio significativo.
Ladi era viúvo, e sua trajetória é lembrada com carinho por todos que o conheceram. Ele deixa um legado de dedicação, tanto no sindicalismo quanto no tradicionalismo gaúcho.
As últimas homenagens estão acontecendo por meio da Funerária Angelos na rua Daltro Filho, 220, Centro. O sepultamento será nesta quinta-feira(22), às 11h, no Cemitério Público Municipal de Alegrete.