“Estamos em crise”. Esta é frase que o povo brasileiro mais tem ouvido nos últimos dias. O fator negativo na economia do país tem afetado os estados e principalmente os municípios. O Secretário de Finanças do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, afirmou que a crise deverá se agravar ainda mais. Diante deste efeito “dominó”, o questionamento é o que nossos representantes têm feito para controlar a crise nos municípios?
Segundo o relatório publicado no primeiro quadrimestre deste ano, no site do TCE, 54,45% do orçamento de Alegrete está comprometido com a folha de pagamento. Ou seja, a cada 11 milhões de reais arrecadados por mês, quase 06 milhões são para pagar os salários dos servidores.
Nos primeiros seis meses de 2015, a Câmara de Vereadores de Alegrete gastou mais de 80 mil reais em diárias. A Prefeitura passou de 380 mil reais. Em 2014, estes valores chegaram em 126 mil reais gastos pelo Legislativo. E 658 mil reais do Executivo.
A reportagem do Alegrete Tudo entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Alegrete, em 06/07/2015, questionando quais foram as medidas adotada pela administração municipal para enfrentar o quadro recessivo e reduzir os gastos com a folha de pagamento. Porém, até a publicação desta matéria, não obteve resposta.
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