O estacionamento rotativo de Alegrete registrou uma queda de 35% na venda de bilhetes no mês de maio.
A estimativa é do diretor BR Parking Ronaldo Leite, que conversou com a reportagem na última terça-feira (2). Conforme o empresário em maio do ano passado foram arrecadados o montante de 117 mil reais. Neste ano no mesmo período a arrecadação alcançou 79 mil.
A queda de 35% teve sua causa em virtude da pandemia do novo coronavírus, aponta o empresário. Depois de 22 dias parado, a cobrança do Rotativo retornou no dia 13 de abril, após o Decreto municipal flexibilizar alguns serviços considerados não essenciais.
Com 15 monitores, 900 vagas em 10 ruas centrais o rotativo repassa um percentual de 18% do valor arrecadado para prefeitura. Dois (2)% das vagas são destinadas a pessoas com deficiência e 5% a idosos, ambos os casos não são isentos de pagamento.
De acordo com o diretor, a empresa implantou o uso de um patinete no município que atende a demanda da Rua dos Andradas. Outro ponto é os cuidados quanto à prevenção ao coronavírus. O uso obrigatório de máscaras e o álcool gel individual são disponibilizados pela empresa. No escritório, uma série de medidas foram tomadas em relação às exigências determinadas pelos órgãos de saúde do município.
Após 48 dias de trabalho em meio ao distanciamento controlado e isolamento social, motoristas se dividem quanto à cobrança do rotativo na cidade. Atualmente o valor é de R$ 0,75 por cada meia hora.
“Acredito que eles não deveriam cobrar neste momento. Deviam ter uma maior compreensão da situação que a cidade está passando”, sugere uma motorista de 42 anos, que trabalha no comércio e usa o carro para se deslocar à empresa.
“Não sou contra. Até acho justo pagar pela vaga. Mas não vejo melhoria nenhuma na cidade. As ruas continuam esburacadas. Aonde está sendo investido esse dinheiro repassado para o município”, pondera um trabalhador autônomo de 39 anos. Os nomes foram omitidos a pedido dos entrevistados.
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