O grande número de acidentes diários no trânsito de Alegrete reflete a falta de atenção, ou até mesmo na falta de educação de muitos condutores.
Muitos não respeitam o sinal vermelho, e nem mesmo o limite de velocidade. Algumas avenidas, como a Dr Lauro Dorneles, tem sido palco para muitos rachas noturnos. “Na madrugada isto aqui vira uma pista de corrida, além dos carros, motos barulhentas fazem exibicionismo. Isto é uma irresponsabilidade”, contou um leitor.
Os sinais de trânsito também são ignorados. Mesmo depois de um tempo para adaptação da mão única, na Venâncio Aires, muitos continuam ignorando a sinalização.
Outros usam da má-fé, e estacionam em vagas destinadas para idosos, deficiente e até mesmo frente a garagens. A Guarda Municipal não tem dado moleza.
Frequentemente é possível presenciar flagrantes de condutores que fazem “vista grossa” para as faixas de segurança.
Quando criada a zona azul, fiscais quase foram agredidos pela incompreensão, dos que hoje são beneficiados com as vagas de estacionamentos disponíveis no centro da cidade.
Nesta semana, um motorista furou uma blitz, tentou atropelar um policial, e saiu em alta velocidade pelas ruas, colocando em risco a vida de pedestres e de outros condutores. Ele só foi detido após ser perseguido por 40 km.
Outro fato, aconteceu na Avenida Caverá, uma caminhonete branca em alta velocidade atropelou um aposentado, 72 anos, e fugiu sem prestar socorro.
Mas afinal, de onde vem esta conduta, se todos antes de receber a habilitação precisam passar (ou pelo menos deveriam passar), por uma auto-escola?
Tudo o que advém de um ensinamento, é considerado um ato educativo, seja familiar, escolar, social e comportamental. Desde que nascemos, e no nosso dia-a-dia, estamos sempre adquirindo novas experiências. No trânsito não é diferente, para obtermos uma CNH necessitamos de um aprendizado e aprovação. Mas é preciso colocar em prática o nosso conhecimento.