MPF e Procon fiscalizam os compromissos firmados pela OI em Alegrete

O volume de reclamações contra a operadora OI, mobilizou a cidade no ano passado, em busca de uma solução para os milhares de pedidos de consertos, instalações e reparos diversos em telefonia móvel, fixa e internet. Uma audiência pública na Câmara de Vereadores, culminou com um acordo da Operadora com o Ministério Público Federal. O Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta, previa a reabertura da loja em Alegrete para facilitar soluções para os problemas enfrentados pelos consumidores.

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O técnico do MPF, Adilson Reinaldo Pinheiro e a direção local do Procon, Gerente Executivo Luiz Antonio Rogoski, Agente Administrativo Vilmar Freitas, foram até a loja da operadora, no calçadão, e analisaram os números apresentados pela loja de Alegrete. Segundo Camila Oliveira, gerente da unidade local, quando do início das atividades, no ano passado, chegavam até 500 atendimentos-mês. As ações ajuizadas superavam 320, mensalmente. Neste ano, o volume caiu consideravelmente, e atualmente a média de consumidores que busca o atendimento presencial na loja, gira em torno de 120 clientes, com 90 % de soluções. As ações reduziram para 40 mensais, com resolução de 80% dos casos.

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Segundo, Rogoski, esses serviços eram disponibilizados apenas por meio de call center (atendimento por telefone). O serviço exclusivo de call center, dificulta o acesso do usuário à informação ou à resolução do problema. Também viola o Código de Defesa do Consumidor, já que atendimento por telefone, pelos canais do Call Center, deixa muito a desejar. É burocrático, demorado, os consumidores reclamam que chegam a ficar de 30 ou 40 minutos no telefone e não conseguem nem ser atendidos. Muitas vezes acabam desistindo da reclamação e, quando conseguem atendimento, é difícil a solução.

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Os clientes da OI em Alegrete que enfrentarem alguma dificuldade com os serviços oferecidos pela operadora, podem buscar soluções aqui mesmo na loja da empresa, orienta Rogoski.

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