A convicção é do próprio candidato e do PDT de Alegrete
Notícia veiculada em alguns veículo de comunicação de Porto Alegre e com intensa repercussão nas redes sociais, considera a possibilidade do candidato eleito, Afonso Motta, perder a vaga em razão de um recurso encaminhado pela coligação Unidos pela Esperança (PP/PRB/SD/PSDB) junto ao Supremo Tribunal Federal.
A coligação tenta reverter uma decisão do TRE e do TSE que invalidou os votos, cerca de 40 mil, do candidato Cláudio Janta. A candidatura do vereador de Porto Alegre concorreu sob júdice, face a uma pendência junto à Justiça Eleitoral, transformada em multa e não paga no prazo. A coligação que tenta mudar as decisões da Justiça Eleitoral, tem o intuito de alterar o coeficiente eleitoral e abrir uma vaga para o ex-deputado José Otávio Germano do PP.
A convicção do candidato Afonso Motta e dos membros da executiva do PDT de que não há risco de Motta perder a vaga, está embasada no seguinte quadro: é pouco provável que o STF mude a decisão da Justiça Eleitoral que foi desfavorável a Coligação Unidos pela Esperança, no TRE e no TSE; e segundo, porque o candidato eleito, Afonso Motta, contratou matemáticos para analisar os cálculos de coeficiência eleitoral que concluíram que, na hipótese de ocorrer de uma reversão na decisão no STF, quem perderia a vaga seria a coligação que envolve o Partido do Trabalhadores, e neste caso, o ex-prefeito de Pelotas, Fernando Marroni, é quem ficaria de fora.
O partido, segundo Eleú Menezes, presidente do PDT de Alegrete, e do ex-vereador e atual Secretário de Assistência Social, Eduardo Aguiar, todos estão muito serenos e seguros de que qualquer que seja a decisão do STF, a vaga conquistada pelo alegretense Afonso Motta, não corre risco em nenhuma das hipóteses.