Níveis dos rios sobem e fragilizam ainda mais as pontes em Alegrete

As chuvas torrenciais concentradas na região Fronteira Oeste, desde o início da semana elevaram o nível dos rios Ibirapuitã e Caverá.

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Já são mais de 115 mm, até a quinta-feira (24). So no dia 20, choveu aproximadamente 12 mm, nos dois dias seguinte foram 60 mm. E ontem o registro foi de 40 mm.

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De acordo com a coordenadora da Defesa Civil de Alegrete, Guiomar Silva, às 18 horas de quinta-feira (24), o nível do rio se mantinha estável. Nesta última medição estava 4,8m acima do normal.

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Segundo ela a partir de cinco metros acima os integrantes da Defesa Civil, começam a monitorar as áreas de risco da cidade. A verificação ocorre de duas em duas horas e, conforme o risco vai diminuindo os intervalos.

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No rio Caverá a água está na guarda do ponte de madeira improvisada e ainda nesta sexta-feira deve deixar submersa a passagem de veículos pesados.

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Para hoje (25), o site Climatempo prevê sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens, sem possibilidade de chuva, mínima de 14ºC e máxima de 25ºC. No sábado (26), não há previsão de chuvas e a temperatura se mantém estável.

O problema das cheias são as duas principais pontes do município. A Borges de Medeiros já está com restrição de veículos pesados. A cada enchente os riscos aumentam sem que autoridades tomem uma atitude na prática em relação a principal via de acesso à Zona Leste. A ponte apresentou problemas de fissuras, foi feito uma análise e apenas foi proibido o tráfego de veículos acima de 10 toneladas. Mas o transporte coletivo continua usando o acesso.

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Na ponte do Rio Caverá o problema parece ser o mais grave. A ponte está com restrição. Tráfego somente de veículos leves e a passagem é pelo sistema de sinaleira. Há rachaduras nas entradas da ponte, o asfalto começa a ceder, buracos em toda extensão e nenhum reparo, tão pouco uma vistoria.

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A  construção da nova ponte é lenta, o acesso de madeira para veículos acima das 10 toneladas está se deteriorando. A cada cheia do rio as madeiras vão apodrecendo. O acesso é usado diariamente para o transporte escolar e caminhões carregados. Não há fiscalização e a sinalização no local é precária.

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A expectativa da Defesa Civil é que as chuvas parando, o rio não ultrapasse os seis metros. Todas as zonas ribeirinhas serão monitoradas para socorrer eventuais desabrigados em Alegrete.