O caso ganhou destaque nas redes sociais, jornais e sites de notícias de todo o Sul do Brasil.
O pacto macabro entre o grupo de adolescentes coloca muitas interrogações no comportamento que leva pessoas tão jovens buscar uma saída tão radical para suas vidas.
Confira a reportagem do Correio do Povo desta tarde de quinta-feira com mais detalhes sobre o caso.
O caso das adolescentes que cometeram suicídio na semana passada em Canela/Gramado, tomou proporções maiores, e já repercuti em todo o país. A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira que ocorreu um pacto de suicídio entre as duas moças. O delegado de Gramado, Gustavo Barcellos, não sabe precisar, no entanto, a quantidade de jovens envolvidos nem as motivações.
Barcellos informou que as duas adolescentes que cometeram suícidio – nos dias 23 e 26 de setembro – se conheciam, inclusive, já haviam trabalhado juntas em um evento. Uma delas, de 14 anos, estudava na Escola Estadual Ramos Pacheco, em Gramado. Um dia antes da sua morte, cinco alunos da turma da oitava série – quatro meninas e um menino – teriam ingerido medicamentos de uso controlado.
Os remédios teriam sido levados à sala de aula por uma menina que faz tratamento contra a depressão. Alguns colegas relataram o fato à direção da escola que, imediatamente, chamou os pais dos adolescentes. Segundo a diretora Ângela Becker, os pais decidiram, na reunião, que os filhos não iriam para a escola no dia seguinte: data em que ocorreu a segunda morte.
Entenda o caso
Duas jovens cometeram suicídio e outras três foram hospitalizadas com autolesões nos pulsos. A primeira morte ocorreu em 23 de setembro, em Canela, e a segunda, na última sexta-feira, em Gramado. Outras duas meninas foram hospitalizadas nessa quarta-feira. Uma foi internada no Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado, e outra, no Hospital de Caridade de Canela. As adolescentes são mantidas sob acompanhamento médico e psicológico.
Fonte: Correio do Povo
