Pedido de improbidade do Prefeito por causa de carro espião foi negado na Câmara

A entrega da unidade móvel, equipada, com finalidade de realizar o rastreamento de veículos estacionados regulares e/ou irregulares no perímetro abrangido pelo estacionamento rotativo, área azul pela em presa BR Parking,ao Município, gerou polêmica. O fato chegou à Câmara de Vereadores, inclusive com pedido de ato de improbidade do Prefeito, iniciativa do repórter Dariano Moraes.

O vereador Anilton Oliveira, na sessão do dia 24, ocupou a Tribuna da Câmara para esclarecer que uma empresa privada não pode emprestar e ou ceder bem ao Poder que lhe deu a concessão do serviço. Mas, por outro lado, disse que o carro espião ficou apenas um dia em atividade, em caráter experimental, após o alerta de vereadores da oposição e que teria saído de circulação.

– Esse fato é irregular no caso de um veículo de uma empresa privada, que tem concessão de serviço ter sido cedido ao Município, porém, não caracteriza improbidade.

No meio da sessão, os vereadores saírem para analisar o pedido de improbidade administrativa do Prefeito. O presidente da Câmara, Cléo Trindade, colocou em votação e, por unanimidade, o pedido foi negado pelos vereadores.

O Fiat Móbile teve um custo total de mais de 80 mil para empresa  tem o objetivo de auxiliar com a tecnologia, tanto o rotativo quanto às irregularidades, assim como o Município. Ronaldo disse que, atualmente, cerca de 30% dos usuários têm irregularidades, tanto pela falta de crédito como pelo tempo excedido na vaga.

Também será possível verificar IPVA atrasado, multas e outras irregularidades, facilitando assim os serviços dos agentes de trânsito de Alegrete.

O carro espião é equipado com quatro câmeras Pumatronix ITSCAM 401 com chave de hardware e licença de OCR, uma unidade de processamento equipado com processador Core 5 HD SSD 256GB 12 GB de memória, um módulo de GPS, um Tablet Samsung Mod SMT595. um Switch TP Link, um roteador wi-fi e uma bateria adicional.

O prefeito Márcio Amaral diz que este pedido não tem fundamento, tanto que por 15 votos foi rejeitado na Câmara. – Não tem nada de irregular por isso formalizamos a questão, além do mais o carro é identificado com logomarca e outras cidades já dispõem  desse serviço, sem problemas.

Vera Soares Pedroso