Pela segunda vez, gabinete de crise mantém alerta para Alegrete e mais 13 regiões Covid

Bagé, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Uruguaiana seguem com números de internações e mortes elevados. Erechim e Pelotas também preocupam.

O gabinete de crise do governo do RS manteve, nesta quarta-feira (23), os 14 alertas já emitidos às regiões Covid de Bagé, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo Uruguaiana. O principal motivo foi a manutenção do número elevado de mortes e hospitalizações.

“Não podemos nos descuidar. Alcançamos uma estabilidade muito alta, e isso, além de nos causar preocupação, obriga que os cuidados sejam redobrados”, explica o diretor de Auditoria do SUS da Secretaria da Saúde Bruno Naundorf.

A maioria dessas regiões recebe alertas desde 20 de maio. Algumas já adotam planos de ação.

As 14 regiões também receberam novos relatórios a respeito da situação da pandemia de cada uma, após reunião coordenada pelo governador Eduardo Leite. Não foram emitidos novos avisos nesta semana.

As regiões de Erechim e de Pelotas também causam preocupação ao gabinete. Ambas ainda não iniciaram um processo de melhora no número de internações, cujos patamares seguem altos.

Em Erechim, a taxa de mortalidade acumulada na semana foi de 5,58 óbitos por 100 mil habitantes, um aumento de 85,7% em relação à semana anterior.

Já as internações subiram 8,7% em relação aos leitos clínicos na região, e a taxa de ocupação de leitos de UTI é de 91,2%, com apenas cinco leitos livres.

Na região de Pelotas, o aumento de internados em leitos clínicos foi de 7%. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 94,5%, com 11 leitos livres.

As equipes técnicas acompanham diariamente a evolução da pandemia nas 21 regiões. Quando os planos de Ação das regiões não estão condizentes com a situação da pandemia ou quando as regiões apresentam piora, o governo do estado convoca os prefeitos, associações regionais e membros dos comitês regionais para reuniões específicas.

Fonte: G1