Pelo comportamento no domingo, população decretou o fim da pandemia

Quem passou pela Praça Getúlio Vargas por volta das 21h se deparou com um movimento “normal”, todas as vagas estavam ocupadas com os carros e grupos de pessoas tomando chimarrão, conversando, tomando cerveja. A sensação era de quando em momento algum a pandemia assombrava o Brasil, tão pouco Alegrete.

A temperatura amena, o feriadão, entre outros fatores, foram convidativos. Porém, o que se tornou ainda mais preocupante foi que a grande maioria das pessoas estava sem máscara e a roda de amigos era, em alguns pontos, bem expressiva. Para um período em que o número de casos positivos e de internados na UTI Covid-19 teve um crescente, esse comportamento se torna bastante assustador.

Durante a tarde em algumas pracinhas, o movimento de famílias e crianças também era bastante intenso, assim como no Parque Rui Ramos e na Pista de Eventos, segundo informações dos fiscais da Prefeitura que estiveram no Parque Rui Ramos, Praça Getúlio Vargas e outros locais. Já na Vila Nova a equipe teria sido recebida por algumas pessoas com hostilidade, até mesmo pedras foram arremessadas nos fiscais, disse uma das fiscais. A funcionária pública, ressaltou que o telefone de denúncia não parou, foram inúmeras denúncias em diversos pontos da cidade.

A Fiscalização da Prefeitura Municipal de Alegrete com apoio da Guarda Municipal e da Brigada Militar realizou o trabalho no domingo(11). A operação teve como objetivo conter as aglomerações em praças e parques que estão “fechados” devido ao Decreto Municipal que proíbe a permanência de pessoas em locais públicos.

Muitos alertas de médicos têm sido realizados alertando a população de que a pandemia ainda não acabou. Os Decretos, um deles que proíbe aglomerações e permanência de pessoas em locais públicos assim como, o que determina o uso de máscara em via publica permanecem vigentes.

“A questão toda não está na fiscalização em si, pois as denúncias são muito maiores que as pessoas possam ter ideia, teria que colocar o efetivo de todos os órgãos de segurança e, mesmo assim não seria suficiente. A irresponsabilidade está em quem não cumpre os Decretos, quem está arriscando a sua vida e de uma infinidade de outras pessoas, pois o vírus não vai ser uma consequência que ela vai ter apenas para ela, ele vai atingir muitas outras pessoas, talvez àquelas que estão cumprindo todas as medidas à risca, mas que ficam vulneráveis, pois têm os assintomáticos e o próprio ambiente de trabalho” – comentou um guarda municipal.