Polêmica! Fiscal da Chapa 2 pede anulação da eleição da Urcamp

 
urcamp
A eleição para escolha da nova reitoria da Universidade da Região da Campanha- URCAMP aconteceu no dia 1 de outubro. Duas chapas concorreram. Concorria pela chapa 1 à reeleição, Lia  tendo como vice, Núbia Juliana.
 
Pela chapa 2, Ana Cristina Sena Cabral e o vice, professor, Eleonel Cunha Moura. Estavam a aptos a votar cerca de 6.060 pessoas, entre os 8 campis da URCAMP. Votaram apenas 2.300.
A CHAPA 1 ganhou com 1.400 votos e a CHAPA 2 fez 891 votos. O problema, segundo a fiscal da chapa de oposição, Dra Gicela Machado de Oliveira Brasil, foi a forma vergonhosa, sórdida com ocorreu a eleição. Segundo ela, disseram aos alunos que não teria aula no dia da votação e com isso houve, pelo menos em Alegrete, poucos acadêmicos que exerceram este direito.
 
Também relata a advogada que o voto é “censitário”, ou seja, o voto de cada professor vale por 10 alunos, assim como o dos funcionários também vale mais, o que é inconstitucional, assevera.
De acordo com a fiscal da Chapa 2, a abstenção na votação da Urcamp em Alegrete, entre os professores, foi ínfima.
“Pedi anulação da eleição, porque é claro que houve coação para que tanto professores, como funcionários, votassem na situação, reelegendo a atual reitora. É vergonhoso o que vi das 19h às 23h nas eleições da URCAMP, conta Gicela Brasil. Também chegou até nós que haviam dito para alunos de Direito de Uruguaiana que não havia aula, para que não viessem votar, o que registramos em ata”, completa.
Gicela afirma que não ofereceram publicidade à eleição, e que os alunos dos cursos técnicos de enfermagem e informática, praticamente não votaram.
bage