Preço alto da erva-mate e do café faz clientes escolherem produtos mais baratos em Alegrete

Desde os primeiros dias de novembro, o valor bruto da erva-mate e do café subiram de preço em todo o Rio Grande do Sul e em Alegrete. Isso se deve à nova alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que vai registrar uma suba de 10% no valor quilo da erva mate e cerca de 3,4% no sache do café.

O motivo é o decreto assinado pelo governo do Rio Grande do Sul, que fez subir o ICMS sobre a erva de 6% para 10%, segundo a secretaria da Fazenda. A suba se deve também a outros custos como: transporte, embalagem, comissão para vendedores e valor cobrado pelos mercados para expor as mercadorias.

Em Alegrete, a alta atingiu 3,4% nos principais estabelecimentos do comercio e a nova suba impactou no poder de compra dos consumidores. A alta é influenciada pela valorização da commodity no mercado internacional e reflete escassez de oferta e consumo aquecido. Problemas climáticos em países produtores também contribuíram para a redução de estoques e o aumento da demanda pela bebida favorece o momento positivo de preços ao cafeicultor.

Carlos Florindo- o samuzeiro que se aposentou e tem paixão em socorrer e ajudar pessoas em Alegrete

A reportagem do PAT entrevistou o fiscal de loja de uma rede de Supermercados e o responsável destacou que a suba no preço do café impactou diretamente nas vendas do estabelecimento. O preço do café variava entre R$ 14,25 a R$ 16,32 e nesse trimestre o preço médio subiu para R$ 19,29, na grande parte dos estabelecimentos do Município. Esse fator, explica a preferência de alguns clientes por marcas mais alternativas e de menor valor agregado, ressaltou o responsável.

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