Preso suspeito de estuprar a neta de 12 anos em Canoas

Polícia Civil
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Menina morava com os avós paternos e abusos aconteciam enquanto a avó estava no trabalho. Após denúncia à polícia, homem ainda teria descumprido medida protetiva que o impedida de falar com a criança.

Um homem, de 59 anos, foi preso preventivamente, na manhã desta quinta-feira (15), por suspeita de estuprar a neta de 12 anos, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a Polícia Civil, a menina morava com os avós paternos e os estupros ocorriam enquanto a avó trabalhava.

Conforme o relato da criança à polícia, o avô se masturbava na frente dela e, após algumas vezes, passou a abusar sexualmente, praticando atos de cunho sexual com frequência. A menina relatou que o homem a limpava com lenços umedecidos para que não ficasse nenhum vestígio dos atos sexuais no corpo dela.

A criança ainda contou que o avô dizia que mandaria a esposa embora e compraria uma casa nova para ter uma vida de casal com ela, pois era apaixonado pela menina.

Conforme o relato de testemunhas à polícia, no dia em que a jovem contou aos familiares sobre os abusos, foram encontrados na casa preservativos, lubrificantes e lenços umedecidos.

Tentativa de fuga

 

De acordo com a polícia, após a família da menina descobrir os abusos, o homem fugiu. Ele manteve contato com a neta por Whatsapp, mesmo tendo uma medida protetiva em vigor que não permitia de falar com a criança.

As investigações apontam que ele chegou a ir até a cidade de Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari, na casa do pai da menina, durante uma madrugada, para deixar dinheiro e um chip de telefone celular para possibilitar a fuga da neta.

Após a prisão, o suspeito revelou à polícia que combinou de esconder o dinheiro e o chip em uma cerca, próximo à residência do pai da menina, detalhando ter estacionado o carro bem longe da residência, para evitar ser flagrado. Disse que a neta seria levada para a casa da avó e não dele.

Segundo o delegado Pablo Rocha, os novos atos de aliciamento e desrespeito pelas medidas protetivas judiciais foram determinantes para o pedido de prisão preventiva.