PRF faz vistoria e autua ônibus coletivos na BR 290

Por reclamações dos usuários do transporte coletivo de que os ônibus estão lotados e com muitos passageiros em pé, a Polícia Rodoviária Federal realizou no dia 22 de outubro uma vistoria aleatória na BR 290.

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A PRF parou e vistoriou oito ônibus que agora, com a ponte interditada desde o dia 8 de outubro, passam pela 290. Os policiais verificaram que em todos os carros faltam,em média, cinco assentos. A explicação é de que teriam sido retirados por causa da catraca.
Luis Adão Lopes, da PRF informa que os ônibus foram autuados por estarem com características alteradas, conforme CRLV expedido pela DETRAN. Os veículos tiveram o documento retido e têm cinco dias para regularizar a situação.

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– Se  cada veículo estivesse com os cinco assentos que foram retirados seriam cinco pessoas a menos em pé, considera o policial que disse que em todo o território nacional é possível se fazer este tipo de fiscalização no transporte coletivo.

Marines Nogueira, da empresa Nogueira Transportes explica que a retirada de dois ou três asseentos dos ônibus foi para atender o lay out de implantação do sistema de bilhetagem eletrônica. Quanto ao excesso de passageiros, explica que estão vivendo uma situação de emergência e não podem barrar as pessoas de subir nos coletivos. E a lei que regula o número de passageiros em pé em rodovias para transportes inter municipal é diferente para o transporte coletivo.

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Gilson Vaucher, disse que realmente a retirada dos bancos foi para atender o lay out da bilhetagem. Ele salientou que já saem dos bairros com a lotação cheia com pessoas sentadas e não podem passar nas paradas e não pegar passageiros, até porque a lei que rege o transporte coletivo urbano é diferente para quem roda em BR.

-Estamos numa situação de emergência, e não se consegue tirar soluções da cartola, explicou o empresario, até porque atendemos uma lei municipal e outra estadual. E agora? E mais, estamos em estado de emergência e muitas situações novas, todos nós estamos nos deparando todos os dias. É preciso bom senso e uma certa dose de tolerância, pois o momento é delicado, disse Vaucher.

Quanto a retenção dos documentos, Vaucher entende que isso prejudicou os motoristas que perderam pontos na carteira. – É o ganha pão deles, ponderou.