Primeiro Papo de Responsa virtual do RS é realizado em Alegrete

A Polícia Civil em Alegrete realizou o 1º Papo de Responsa Virtual do Estado com alunos.

Com o objetivo de manter atuante o Programa de Prevenção da Polícia Civil Papo de Responsa na comunidade de Alegrete, mesmo durante o isolamento social, os policiais civis Dante Schimitz, Débora Prestes e Michele Brombilla realizaram o 1° Papo de Responsa Virtual com uma turma de 8° ano do Ensino Fundamental do Colégio Raymundo Carvalho.


A ação foi inédita no Estado e exigiu muita preparação da equipe de policiais e da coordenação diretiva e pedagógica do colégio.

Durante quase duas horas, 34 alunos e 4 professores se mantiveram conectados na sala de aula virtual da plataforma usada pela instituição de ensino. Os alunos participaram ativamente conversando com os policiais sobre temas diversificados em época de coronavírus.

“Que ensinamentos todos estamos tendo durante a pandemia”, “Nós estamos fazendo história dentro da história. Eu estudei sobre a febre amarela nos livros e nunca pensei que um dia estaria dentro da história. Nós precisamos entender o que está acontecendo! Precisamos nos colocar no lugar dos outros, principalmente quando os números passam a ser nomes”, afirmou a aluna Maria Luiza que emocionou a todos pela lucidez e coerência de sua fala.
Ao final da conversa, os alunos foram convidados a “criar uma lista” de características positivas dos colegas e um a um foi oferecendo um presente virtual cheio de respeito e carinho para os colegas.
A Diretora da Escola, professora Gicieli Bárua, afirmou que “a ação superou todas as expectativas. Os policiais realmente se conectaram com os alunos e com as famílias, pois muitos estavam acompanhados pelos pais durante a atividade.”


O Delegado Regional, Valeriano Garcia Neto, avaliou ação como “uma oportunidade inédita para a Polícia Civil entrar na casa das famílias alegretenses e fortalecer os vínculos já criados, especialmente pela forma como ocorreu, pois percebeu-se que muitos pais estavam acompanhando a conversa com os filhos e também se sentiram sensibilizados com a abordagem realizada.”

Fotos e Fonte: 4ª DPRI – Alegrete