Dos 1.510 atendimentos do SAMU em Alegrete, os mais frequentes estão relacionados a problemas respiratórios agudos, principalmente de Abril à Agosto. Logo em seguida aparecem as complicações neurológicas: suspeitas de AVC, convulsão e pacientes em surto psicótico.
No ranking das remoções merecem destaque também, casos de pessoas etilizadas e portadores de doenças cardiovasculares. Nas estatísticas os casos de PCR(parada Cardiorrespiratória), em número de 19 aparecem em menor número.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, registrou um índice alarmante de trotes o ano passado em todo Estado – 60% dos contatos com a Central de Regulação eram falsos chamados. Por isso, a Central Estadual de Regulação adota procedimentos de triagem para evitar que as equipes se desloquem para atender muitas vezes situações inexistentes e deixem de atender casos de reais necessidades.
Embora a comunidade questione esses procedimentos, pois muitas vezes entende como demorados, estudos internacionais apontam que esses protocolos de atendimento melhoram a qualidade e a efetividade do socorro para salvar uma vida.
O SAMU de Alegrete percorre todos os meses cerca de 2.500km. Os deslocamentos para o interior contribuem muito para essa quilometragem devido as longas distâncias percorridas. O enfermeiro José Eduardo Farias, destaqua que é muito importante quando as pessoas fazem contato com a Central do SAMU, que respondam corretamente as perguntas e, principalmente com relação ao endereço, pois isso facilita a agilidade no atendimento. Farias destaca que em Alegrete a equipe é composta por 12 socorristas, todos eles treinados pelo Núcleo de Educação em Urgências (NEU), do Rio Grande do Sul. Finaliza acrescentando que no ano passado foram 4,13 atendimentos/ dia, o que representou um aumento de 21,24% em comparação com 2013.