Prótese perdida foi o assunto do final de semana

Um fato inusitado viralizou nas redes sociais durante o final de semana em Alegrete.

Prótese perdida foi o assunto do final de semana
Prótese perdida foi o assunto do final de semana

A imagem foi de uma dentadura localizada na Praça Getúlio Vargas. O alegretense Alex Santos encontrou a prótese e postou em grupo no Facebook na intenção de localizar o dono ou dona. Mas, em pouco tempo a imagem estava no Twitter e também em outras redes sociais.

Somente acolhimento e fé para minimizar a dor da perda de quem parte prematuramente

Somente na postagem dele, em poucas horas, eram centenas de comentários e compartilhamentos. Alex conversou com a reportagem e disse que foi com a esposa, Adriana dos Santos, levar o filho e o sobrinho na Pracinha, no último sábado(8).

Quando estavam saindo, ele percebeu que a dentadura estava próximo ao Monumento ao Expedicionário. “Minha esposa não queria que eu pegasse, porém, imaginei que postando, a pessoa poderia reivindicar, afinal, o custo é elevado de uma prótese. Também, não tem como saber as circunstância que a pessoa perdeu. A intenção foi ajudar, mas viralizou” – destacou.

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Alex disse que duas pessoas o chamaram, mas depois não deram mais retorno. Ele está com a prótese e disse que é só a pessoa solicitar que entrega, não precisa ter vergonha.

Historiadores confirmam que as dentaduras têm sido utilizadas para substituir dentes perdidos desde, pelo menos, 700 a.C.

Embora dentaduras possam ter sido utilizadas pelos humanos desde 4500 anos atrás, a necessidade deste tipo de tratamento dentário está em declínio, em razão, principalmente, dos avanços na área da saúde e da melhoria nos hábitos alimentares. De acordo com um artigo de 2002 publicado em The Journal of Prosthetic Dentistry, periódico da área de prótese dentária, a necessidade desse tipo de prótese diminuiu em 10 por cento a cada década nos últimos 30 anos. Entretanto, isso não significa que dentaduras não serão mais necessárias. O número de potenciais usuários deverá crescer de 34 milhões em 1991 para 38 milhões em 2020, com as últimas taxas decrescentes compensadas pelo envelhecimento populacional. Muitas destas próteses serão parciais ao invés de totais.

História antiga


No passado, a desnutrição e as doenças estavam entre as principais razões da perda de dentes. O modo como os alimentos eram produzidos representava outro problema. Pães feitos a partir dos antigos processos de moagem de farinha, por exemplo, muitas vezes continham areia, cujos grãos desgastavam os dentes e causavam danos e deterioração.

Propósito


Dentaduras começaram a ser utilizadas no lugar dos dentes perdidos por uma série de razões, sendo a mais importante a sobrevivência. Como a obtenção de alimentos macios de serem mastigados durante os primeiros tempos históricos era geralmente difícil, algumas pessoas com pouco ou nenhum dente realmente morriam de fome. Além disso, as dentaduras eram indicadoras de posição social. Pessoas sem dentes eram frequentemente evitadas. Durante a Idade Média, era muito mais importante para uma mulher ter dentes do que ser fisicamente atraente em outros aspectos, de modo a ser considerada para casamento.

Materiais


Historiadores confirmam que as dentaduras têm sido utilizadas para substituir dentes perdidos desde, pelo menos, 700 a.C. Elas têm sido feitas a partir de uma ampla variedade de materiais, incluindo dentes de cadáveres roubados por ladrões de túmulos. Durante as Guerras Napoleônicas, catadores de lixo recolheram os melhores dentes dos soldados mortos. As primeiras dentaduras foram feitas de marfim, material que tendia a apodrecer depois de longo período de tempo. Perto do fim de 1700, elas estavam sendo fabricadas de porcelana, um material que era facilmente quebrável e excessivamente branco. Agora próteses são feitas a partir de materiais sintéticos, incluindo plásticos, tais como acrílico.

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