Somente acolhimento e fé para minimizar a dor da perda de quem parte prematuramente

Há uma semana, Claudia Suzana dos Anjos Gonçalves, de forma abrupta se despediu da sua menina, Nathália dos Anjos Gonçalves, de 23 anos.

Ela que, há cinco meses havia enfrentado a perda do esposo, Celmar Gonçalves – conhecido como Tita, após meses de luta contra uma doença, sem diagnóstico, hoje, recebe da filha Laura dos Anjos Gonçalves, dos familiares, amigos e conhecidos um grande amparo, muita energia positiva e apoio, em razão da morte prematura da primogênita.

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A fé não ajuda a cessar a dor, mas a enfrentá-la. Cada um tem suas crenças, sua religião ou sua forma particular de expressar a fé, mas este acolhimento auxilia a todos que enfrentam o luto.

Por esse motivo, Claudia, a filha Laura e familiares enviaram uma nota de agradecimento pelo apoio recebido em decorrência da morte precoce de Nathália no último dia 5.

“Não temos palavras para agradecer a todos familiares, amigos e pessoas próximas que estão auxiliando de alguma maneira neste momento delicado. Um agradecimento também, a equipe de profissionais da Unidade de Pronto Atendimento – UPA Alegrete, pelo atendimento à Nathália, bem como à nossa família e todo carinho e respeito aos componentes do Grupo Nativista Ibiraouitã representado por Rafael Machado e Tayara Carús.

Apesar de todo sofrimento estaremos sempre à disposição com as lindas lembranças que Nathalia nos deixou” – declarou.

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Além do agradecimento, foi realizado o convite para quem desejar participar da Missa de 7º Dia de Falecimento da jovem alegretense que será realizada neste dia 12, às 19h, na Igreja Matriz – Nossa Senhora Conceição.

Nathália

A tradicionalista, apaixonada pela dança e integrante da invernada adulta do Grupo Nativista Ibirapuitã, faleceu na noite da última sexta-feira, na Santa Casa de Alegrete. De acordo com a tia Rosemeri Mota, Nathália tinha diabetes e teve uma pneumonia.

Nathalia sempre esteve envolvida no meio tradicionalista, algo que cultuou com devoção. Era filha do também tradicionalista Celmar da Rosa Gonçalves de 53 anos, conhecido como Tita. Ele faleceu em maio desse ano, depois de três anos de muita luta contra uma doença que não teve diagnóstico.

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Uma menina que tinha um sorriso contagioso, que era muito guerreira e tinha belas e numerosas amizades. A partida repentina e prematura abalou a todos que a conheciam e também aqueles que se solidarizam diante da dor do luto.

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