A cada dia que passa aumenta o número de pessoas de cidades vizinhas que buscam uma oportunidade de trabalho em Alegrete.
Enquanto isso, muitos alegretenses são obrigados a deixar a terra natal para aventurar-se em busca de emprego em outros municípios.
O motivo? Mão de obra qualificada. Esta é a principal dificuldade dos empresários locais, que por não encontrarem pessoas com o perfil mínimo exigido para ocupar os cargos disponíveis, são obrigados trazer de fora.
Mesmo com o incentivo e facilidades oferecidas pelos governos, mais de 40% da população alegretense não possui o Ensino Fundamental completo.
Em Alegrete, há Polos Educacionais do EJA (Educação de Jovens e Adultos), nas Escolas Marcelo Faraco e Waldemar Barges, e no Lions Clube, onde a prefeitura disponibiliza até mesmo transporte.
Segundo o Secretário Municipal de Educação, Jorge Sitó, com o objetivo de reduzir este alto índice, além de programas ao exemplo do “Brasil Alfabetizado”, nos últimos anos, em parceria com o IFF foi oferecido através do PROEJA (Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos), cursos profissionalizantes para construção civil, informática, panificador, envolvendo pessoas de baixa renda e detentos do sistema prisional.
A meta para os próximos anos é oferecer a Educação de Jovens e Adultos, durante o dia, em um polo central, para facilitar e proporcionar que mais pessoas tenham acesso à Alfabetização. O objetivo é envolver donas de casa, e pessoas que trabalham no turno da noite.
“Oportunidades não faltam, na maioria das vezes o que falta é interesse para estudar”, afirma Sitó.