Em 2013, grandes empresas tiveram alta rentabilidade, principalmente por causa do bom cenário no campo
O Rio Grande do Sul é o Estado com mais empresas entre as 500 maiores do Sul. São 202 companhias, contra 182 do Paraná e 116 de Santa Catarina. A diferença sobre o Paraná, porém, já diminuiu: em 2012, os gaúchos tinham 26 organizações a mais. Hoje são apenas 20.
A constatação é do levantamento “500 Maiores do Sul”, realizado pelo Grupo Amanhã e PwC Brasil, e lançado nesta quinta-feira. A pesquisa revela indicadores de mil empresas, apontando as 500 maiores e as 500 emergentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizando como única fonte os balanços oficiais publicados pelas companhias.
Vistas em conjunto, as 500 maiores empresas do Sul tiveram um desempenho positivo em 2013. E a principal alavanca que as favoreceu foi o agronegócio. A boa produtividade das lavouras da região beneficiou não só as companhias cujos negócios dependem diretamente do campo, como Bunge, Brasil Foods e Coamo, como também empresas de outros segmentos da indústria, do comércio e dos serviços.
Com os bons ventos, a soma dos patrimônios líquidos das 500 maiores empresas aumentou de R$ 245,4 bilhões para R$ 250,5 bilhões. A média de rentabilidade também melhorou, de 4,9% para 6,5% sobre a receita líquida. Mais uma prova do grande peso do agronegócio na economia da região.
Além do número de empresas no ranking, o Estado também está à frente na soma das receitas brutas (R$ 179,2 bilhões, ante R$ 178,6 bilhões das paranaenses). E lidera, ainda, na soma dos patrimônios — R$ 93,4 bilhões, frente a R$ 92,0 bilhões do Paraná.
Em Lucro Líquido, porém, a vantagem se inverte. As paranaenses fecharam o ano com ganhos líquidos de R$ 11,1 bilhões, contra R$ 8,6 das bilhões gaúchas. As catarinenses lucraram R$ 7,1 bilhões.
O Rio Grande do Sul também é o estado com maior volume de prejuízos: R$ 1 bilhão em 2013. Já as companhias paranaenses que fecharam no vermelho em 2013 produziram prejuízos de R$ 600 milhões e as catarinenses, R$ 100 milhões.
Gerdau segue no topo
Em 2013, a Gerdau registrou uma retração de 4,8% na produção de aço, além de uma queda de 5,1% no volume de vendas nos Estados Unidos e no Canadá. Mesmo assim, tocou adiante seu plano de investimentos, que totalizou R$ 2,6 bilhões. E ainda encerrou o ano com vendas totais de R$ 45,7 bilhões, 60,2% maiores do que em 2012 e equivalentes a uma receita bruta de, em média, quase R$ 126 milhões por dia em 2013).
Sozinha, a multinacional do aço sediada em Porto Alegre representa mais de 10% de todo o Valor Ponderado de Grandeza ostentado pelas 500 maiores do Sul. Indicadores mais do que suficientes para mantê-la na liderança do ranking 500 Maiores do Sul.
Fonte: Zero Hora
e receba os alertas de notícias em nosso grupo exclusivo! É de graça.