A Força Tarefa do 5º Regimento de Carros de Combate (FT 5º RCC), pertencente à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (Ponta Grossa/PR), está em Santa Maria no Centro de Adestramento Simulado
A Força Tarefa do 5º Regimento de Carros de Combate (FT 5º RCC), pertencente à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (Ponta Grossa/PR), está em Santa Maria no Centro de Adestramento Simulado – Posto de Comando (CAS-PC) para, pela primeira vez no âmbito do Exército Brasileiro, realizar um Exercício de Simulação de Combate Integrado.
Coordenado pelo Comando de Operações Terrestres (COTER), Brasília/RS, a simulação integrada é a adequação de três modalidades de simulação: a construtiva, a virtual e a viva (as duas primeiras modalidades estão em andamento no CAS-PC e Centro de Instrução de Blindados). Trata-se de uma ferramenta de adestramento de tropas amplamente utilizada pelas Forças Armadas de países desenvolvidos, tanto econômica quanto belicamente. Para exemplificar, os países da OTAN utilizam-se dos sistemas de simulação integrada para a preparação final e certificação dos combatentes, visando os enfrentamentos dos atuais conflitos internacionais nos mais variados cenários, sempre buscando uma concepção de amplo espectro.
A simulação viva é o grau mais avançado de verificação do adestramento e certificação. É desenvolvida em ambiente real no terreno, e, neste caso, no Campo de Instrução Barão de São Borja/RS (CIBSB) – SAICÃ, na Guarnição de Rosário do Sul. Sob a ótica de dupla ação, esta simulação busca o enfrentamento da tropa avaliada e de uma ForOp (Força Oponente) capaz e devidamente preparada para criar as dificuldades reais, com as quais uma determinada força depara-se no ambiente operacional.
Já a simulação virtual torna-se a ferramenta ideal de preparo para a simulação viva. Esta modalidade simula o campo de batalha na rede de computadores, por meio de cartas ou mapas digitalizados.
Por fim, a simulação construtiva simula cenários operacionais, através dos exercícios de simulação de combate e jogos de guerra. Trata-se de importante ferramenta para o treinamento do planejamento militar. Atualmente, esta modalidade utiliza o programa COMBATER e tem como objetivo preparar, adestrar e certificar para o combate real, Estados-Maiores (EM) de Unidades e Grandes Unidades por meio da solução de problemas militares, utilizando-se dos trabalhos de comando dos EM.
Dentro dessas concepções, o Exército Brasileiro introduziu a modalidade de integração de simuladores, de forma pioneira, no ano de 2014. Anteriormente, já se simulava o combate nas formas virtuais, vivas e construtivas, porém de forma descentralizada.
Valendo-se da gama expressiva de recursos através dos Planos Estratégicos do Exército, o COTER (Comando de Operações Terrestres) concebeu o primeiro exercício de simulação integrada, utilizando-se de tropas do Comando Militar do Sul, particularmente, da 5ª Divisão de Exército, para então empregar a 5ª Bda C Bld.
Assim, ao longo de duas semanas, entre os dias 10 e 27 de setembro, a Força Tarefa do 5° RCC, bem como as diversas organizações militares envolvidas no processo, puderam obter dados concretos do adestramento, nível de aptidão, prontidão e preparo para as missões constitucionais estabelecidas às Forças Armadas. Este nível de prontidão das Forças Armadas e, especialmente, da FT 5° RCC corroborou no planejamento e na busca de um eficiente treinamento realístico integrado, utilizando-se de equipamentos modernos com uma continuada formação dos líderes das frações em todos os níveis, desta forma, capacitando-os para exercerem suas funções nos momentos de crise.
1 a 3 – Crédito: Sd Estevan / Simulação viva é o grau mais avançado de verificação do adestramento e certificação
4 e 5 – Crédito: Ten Chiarello / O Gen Carbonell (5º Bda C Bld) conheceu o software Steel Beast, utilizado na simulação virtual tática no CIBld
6 e 7 – Crédito: Ten Chiarello / Simulação construtiva no Centro de Adestramento Simulado – Posto de Comando