
Anteriormente, era comum encontrar apenas analgésicos e outros medicamentos populares nas prateleiras desses estabelecimentos. No entanto, regulamentações proibiram a venda de certos produtos farmacêuticos, o que fez com que esses estabelecimentos buscassem novas maneiras de atrair clientes e manter sua relevância no mercado.
Com o advento da internet e a mudança na dinâmica da concorrência, as farmácias viram-se diante da necessidade de se reinventar. Assim, produtos que antes eram exclusivos de mercados ou bombonieres, como garrafas térmicas e salgadinhos, agora dividem espaço com os medicamentos nas prateleiras das farmácias.
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Essa mudança de cenário não ocorreu sem polêmica. Em 2022, o Projeto de Lei 1774/19 abriu a discussão sobre a quebra do monopólio das farmácias na venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), como xaropes, analgésicos e antiácidos. Tal proposta provocou reações divergentes, especialmente entre os dois setores diretamente afetados: as farmácias e os mercados.
A Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) manifestou-se contrariamente à mudança proposta, argumentando que a presença de um farmacêutico é essencial para fornecer informações aos clientes e evitar possíveis complicações médicas decorrentes do uso inadequado desses medicamentos.
O debate sobre a expansão do papel das farmácias continua em curso, enquanto a concorrência no setor se intensifica. Em 2022, a cidade já contava com 37 farmácias, evidenciando a importância desse mercado e a necessidade de adaptação por parte dos estabelecimentos para atender às demandas em constante evolução dos consumidores.