Se não houver liberação de recursos o IFFar vai parar em setembro

Na tarde de ontem foi publicado um vídeo pela reitora do IFFar, Carla Jardim, falando sobre os cortes orçamentários e o funcionamento da Instituição.

O corte do Governo Federal anunciado em abril deste ano, de 30% do orçamento nas universidades e institutos federais, representa 40% dos custeios. Diante desta situação, o Instituto Federal Farroupilha (IFFar) manifesta sua profunda preocupação quanto à manutenção das atividades institucionais a partir do segundo semestre de 2019.

Dispensas dos custeios engloba conta de água, luz, internet e o pagamento de contratos de terceirizados.

Com o bloqueio restaram 60% do custeio planejado para este ano ao IFFar e recebeu cerca de 59%, o que garante o funcionamento do Instituto até o final deste mês.

De acordo com a reitora, em termos práticos, se o orçamento não for desbloqueado o IFFar deve receber somente 250 mil até o final do ano. Porém, a Instituição precisa de 2,5 milhões/mês para funcionar, apenas pagando as despesas básicas que asseguram, minimamente, a qualidade das atividades de ensino, pesquisas, extensão e responsáveis pelo desempenho de excelência do IFFar.

No dia 7 de junho, já tinha sido divulgada uma nota anunciando um conjunto de cortes de despesas que vem sendo implantadas para garantir o andamento da Instituição. ” Entretanto, mesmo com essas medidas não será possível manter o andamento normal do IFFar, considerando o montante que foi cortado do orçamento. Aguardaremos até primeira semana de setembro pela liberação da parcela bloqueada do orçamento. Caso isso não se efetive anunciaremos medidas de suspensão de atividades e orientaremos a comunidade acadêmica sobre as medidas a serem implantadas enquanto perdurar esse cenário” – finalizou.

Acompanhe vídeo:

Flaviane Antolini Favero