Sempre é importante saber com quem os filhos estão e quem frequenta a residência. Isso é fundamental para evitar agressões e qualquer outro tipo de violência contra os menores.
Cada vez mais, situações que envolvem crianças e adolescentes são debatidas para que os pais se mantenham em alerta para mudanças de comportamento e também para reações que possam evidenciar qualquer tipo de violência contra os menores.
Um fato lamentável que serve para que os cuidados sejam redobrados, principalmente em relação às companhias, aconteceu em um bairro em Alegrete.
Uma mãe precisou se ausentar de casa e deixou o filho de oito anos na companhia do suposto agressor de 12 anos e outro adolescente de 15 anos.
A mulher disse aos policiais que não demorou mais de 20 minutos, porém, foi tempo suficiente para que o filho sofresse violência sexual, conforme seu relato.
Ela comentou que assim que retornou o menino falou que o acusado estava jogando com ele e, no momento em que a mulher saiu, o mesmo trocou os jogos por filmes pornôs (no celular) e pediu para que o menor fizesse o que estava olhando no aparelho.
Diante da recusa, o “amigo” de 12 anos teria dado uma gravata na criança e também teria o impedido de gritar. Na sequência, teria baixado a roupa dos dois na tentativa de consumar o ato, mas o adolescente de 15 anos que, também, estava na casa e teria ficado como responsável, entrou no quarto e imediatamente interveio. O acusado acabou fugindo.
A criança estava muito assustada e foi encaminhada para exames de lesões, assim como, o Conselho Tutelar foi acionado e o registro foi feito na Delegacia de Polícia onde o caso será investigado.
A ocorrência foi concluída como estupro de vulnerável. Fica o alerta para os pais observarem os filhos quando estão brincando com amigos em locais mais afastados ou até mesmo dentro de casa, principalmente, em quartos.
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