Dizem que amizades da época de escola duram a vida inteira e, uma turma da escola Eduardo Vargas, em Alegrete, leva essa afirmação bem a sério. Mesmo que, seja comum perder o contato por falta de convivência ou pela distância, os colegas da turma de 1978, reservam um dia do ano para se rever e colocar o papo em dia.
Tudo começou em 2014, quando a professora Erna postou uma foto da turma. Já não é mais a mesma época e, eles se tornaram pessoas diferentes. Hoje, provavelmente, não riríamos das mesmas piadas internas ou pensamos nas mesmas coisas do tempo em que as carteiras, as mochilas e os diversos burburinhos de milhares de pessoas ao mesmo tempo soavam tão familiares. Mas a foto fez renascer o desejo da reaproximação e, assim ocorreu. Um contato através das redes sociais e o grupo foi formado, pelo whatsApp, o diálogo ficou mais estreito e o encontro foi marcado. O primeiro ocorreu há seis anos. De lá para cá, a turma tem mantido um contato regular, são muitas lembranças, histórias e alegrias. Os dissabores de alguns perrengues, a confiança, a fraternidade o apoio e a amizade daquela época fortalecem os vínculos. A cada diálogo o retorno para um período em que a vida era mais ‘leve”, as preocupações bem menos intensas e ‘pesadas”.
(foto arquivo -2019)
Não estão mais na escola, mas, no fundo, àquele período jamais vai sair de suas memórias. O que eles falam e a frequência que isso acontece já não é mais como antes, a maioria são casados, têm novos amigos agora, mas nada os impede que sejam para sempre. A amizade é um amor muito fortalecido e sincero, que se mantém com um cuidado, mesmo que irregular, basta cultivar.
Que sempre haja espaço para plantar e colher imensos e intensos futuros, mesmo que não tenha ocorrido muitas mudanças ao longo dos anos, já não são mais crianças, adolescentes ou estudantes. Mas a união é algo que os fortalece e faz renascer sempre o bem maior que é a valorização de uma parceria que sempre deixou lindas histórias.
Nas primeiras conversas, foi inevitável a comparação de como eram e como estavam. A lembrança de como descreviam outrora o futuro. Em razão da pandemia do novo coronavírus, o encontro que iria ocorrer no último final de semana, inovou. Assim como as novas adaptações diante do quadro atual e o distanciamento social, um encontro virtual foi realizado. Afinal, o mais importante é manter esse vínculo sempre fortalecido para que eles não se “percam” mais. E, assim foi. No último sábado às 18h 30 min, o colega Eduardo Casarotto que reside em Dourados, mediou o encontro virtual. A participação de quem participa, antes pessoalmente e, agora, virtual é sempre de muita nostalgia. Inevitável, não ter a lembranças de várias passagens, alguns lembram com mais detalhes, outros, se surpreendem com os pormenores e há as informações sobre as informações atuais. Além de todas as alegrias, piadas, diálogo, histórias, cantorias, pois tem no grupo os amigos artistas, também veem a preocupação com a atualidade. O desejo de saber se os amigos e familiares estão bem, os relatos de como estão em suas cidades.
O encontro traz sempre uma renovação da alma e do fortalecimento do que se tem de especial, os amigos. Esse foi o primeiro encontro de turmas virtual registrado pelo PAT e, quem sabe, do Município e de alegretenses que estão desgarrados , mas permanecem com a alma e o coração aqui.
Fazem parte do grupo:
- Adriana Escarrone
- Aldenir
- Eduardo Luis Casarotto
- Adriano Liscano Vieira
- Cíntia
- Claudia
- Edy Schimitt
- Erna
- Fabiani Florindo
- Giovana
- Jefferson Massari
- João Luiz Bianch (Nenê)
- Juarez Nardon
- Júlio Rocha
- Luci
- Lúcia Brandolt
- Luis Caetano Rosso
- Luis Fernando
- Magnólia
- Mara
- Mara Rosso Bemed
- Maria Belmira
- Mere
- Paulo Bianque
- Rosangela Amaral
- Rosangela Jabbour
- Rose
- Valéria
Flaviane Antolini Favero