A repercussão do domingo violento em Brasília; ônibus com alegretenses acabou não participando

No domingo(8), manifestantes que protestavam em Brasília furaram os bloqueios de segurança e invadiram a Esplanada dos Ministérios.

Vídeos divulgados mostram os manifestantes subindo a rampa do Congresso sob gritos de “o Brasil é nosso”, com uma imensa faixa com as cores da bandeira brasileira.

A concentração de manifestantes em Brasília ganhou força nas primeiras horas de domingo, quando cerca de cem ônibus com protestantes portando bandeiras e roupas nas cores verde e amarelo chegaram à capital federal. Inicialmente, os atos nos acampamentos em frente a quartéis acontecia de maneira pacífica, mas a situação saiu o controle quando os manifestantes desceram para a Esplanada, que estava cercada para a entrada de pedestres. Com o acirramento doa ânimos, as forças de segurança usaram spray de pimenta e gás de efeito moral para tentar impedir a invasão, mas as barreiras foram derrubadas, dando início à invasão do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto.

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Prédios foram depredados, vidraças quebradas e houve focos de incêndios até que polícia retomou o prédio do Supremo.

Em Alegrete, o PAT conversou com Nádia Mileto, presidente do Partido Liberal. Ela destacou que havia um ônibus programado para sair do Município, contudo, não ocorreu, portanto não sabe se algum alegretense estava participando. Ela que está mobilizada com um grupo de Patriotas de Alegrete, desde o dia 2 de novembro em frente ao 12º BE COMB BLD se manifestou por meio de nota:

“O povo brasileiro que é patriota está consciente que tivemos um processo eleitoral opaco, onde a corte suprema passou a atuar politicamente, interferindo e conseguindo impedir a aprovação do voto impresso e auditável. A Justiça Eleitoral demonstrou nitidamente a opção por um candidato, derrubou perfis, censurou a mídia favorável ao ex- presidente Bolsonaro, multou, proibiu e, principalmente, tomou medidas que não estão previstas na Constituição Federal, como proibir e ameaçar de prisão quem questionasse o resultado das urnas. Auditorias identificaram inúmeras”inconsistências” nas urnas, indígenas denunciaram que votaram num candidato e o voto foi para outro, o Exército como parte da Comissão de Transparência das Eleições 2022 solicitou o código fonte e não foi atendido. O Partido Liberal dentro do que está previsto no Código Eleitoral solicitou, baseado nas auditorias contratadas, que fossem anulados os votos das urnas anteriores a 2020, que não eram auditáveis e em contrapartida foi multado em 22,9 milhões de reais, Jornalistas independentes que defendiam o direito do povo brasileiro de questionar as eleições 2022 seguem sendo censurados, suas contas bancárias, passaportes e canais derrubados, as FFAA-alto comando insensível ao apelo popular para desempenhar seu papel de moderador, com certeza incentivaram a população inconformada com todo esse estado de coisas a agirem para fazer valer diretamente o que está previsto na Constituição Federal: “Todo Poder Emana do Povo”. Um momento marcante em defesa principalmente da nossa liberdade e democracia.

Isso sem falar que anteriormente a tudo isso, o Suprema Côrte numa manobra totalmente absurda, libertou um condenado em três instâncias por ter cometido o maior assalto ao dinheiro público que se tem notícias na história, anulando os processos e reabilitando para ser candidato.”

Entre os desdobramentos da manifestação ocorrida ontem, políticos e autoridades repudiaram a invasão do Congresso Nacional e citaram como ‘violação grave’. A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de domingo, 8, o pedido de prisão em flagrante do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, por sua atuação na invasão de manifestantes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e nas sedes dos Três Poderes – Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal. O Governador do RS, Eduardo leite, disse que forças de segurança estão prontas em caso de atos semelhantes no RS. Já o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal para manter a ordem.

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Os bolsonaristas que invadiram e depredaram Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto cometeram diversos crimes e podem pegar, se somadas as penas, mais de 15 anos de prisão em regime fechado, disseram à BBC News Brasil professores de Direito Penal. Mais de 200 pessoas tinham sido presas.

Contudo, ao final do dia, como já está acontecendo, houve o chamamento nas redes sociais para uma greve geral com a hashtag #GREVEGERAL.

Há mais de dois meses, eles pedem intervenção militar e seguem paralisados em frente aos quartéis. O movimento em apoio à Resistência Civil não tem nenhum indicativo de que será suspensa.

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Algumas postagens indicam a greve geral propondo o fechamento de empresas, indústrias, fábricas e empresas. Outras, sinalizam uma paralisação geral a partir desta segunda-feira (9), por 72 horas.

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Jussara

Muito ridículo não aceitam a derrota, são um bando de baderneiros sem noção. Querem fazer greve, façam então, também vão ser prejudicados, vamos ver até quando vão aguentar.