Alegrete de Todas as Cores, parada LGBTQI+, reuniu bom público na Venâncio Aires

Alegrete realizou o evento Alegrete de Todas as Cores. Um bom público compareceu na rua Venâncio Aires, onde a quadra foi fechada para dar mais segurança e permitir que a festa fosse só alegria.

O Orgulho LGBTQI+ é frequentemente reconhecido por meio de protestos, festivais, paradas e outros eventos para celebrar a história, a cultura e o ativismo LGBTQI+. 

E, neste domingo(26), ocorreu a Parada LGBTQIA+, em Alegrete, na rua Venâncio Aires, Centro. Uma iniciativa do bartender, Bernard Ramires e a esposa Eliane Guedes. Ambos são proprietários de um bar(cocktails e Drewams) e contaram com parcerias.

Segundo o casal, a ideia é uma contribuição para que grupos LGBTIQ+ tenham melhores condições de vida.

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O evento também, contou com uma feira de artesanato, música, apresentações, entre outras atrações.

O próximo, dia 28 de junho, é dedicado às manifestações em prol dos direitos LGBTQIA+ (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Queer, Assexual, Intersexo e demais orientações sexuais e identidade de gênero). Nesse dia, é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT, ou simplesmente Dia do Orgulho Gay. Há 32 anos a OMS removeu a homossexualidade da lista de doenças.


“Em Alegrete, há uma comunidade expressiva que luta por dignidade, respeito e pelo direito a exercer sua sexualidade, condição e não opção como ao longo dos anos foi erroneamente consagrado” – cita o casal.

Para a comunidade celebrar a data, alguns eventos foram programados, entre eles, “Alegrete de Todas as Cores”, que iniciou com a Parada ou seja , uma festa na rua, no domingo, 26, que vai encerrar no dia 28 com uma roda de conversas, para um documentário que vai contar histórias de trans, lésbicas, bissexual, homossexual, entre outros.

“Sabemos que esse público adora festas e a intenção é essa levar alegria,mostrar que a felicidade e o amor não têm cor. Percebemos ao longo dos anos e também pelo comércio que temos, a necessidade de apoiar a causa e levar acolhimento, mostrando para todos que é possível desmistificar algumas coisas, para dar mais coragem a todos. Vivemos numa cidade tradicionalista, mas isso não quer dizer que somos todos iguais. Já presenciei muitas dores e por isso, afirmo que muitas vezes não é por falta de coragem, é medo. Não deixando de pontuar que o evento foi aberto para todos os públicos” – conclui.

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