
Embora, ainda, sem os ajustes finais feito pelo Ministério do Trabalho, Alegrete ficou no vermelho na abertura de novos postos de trabalho no sexto mês do ano. Ao total foram 349 admissões e 380 desligamentos, com a extinção de (-37) contratos de trabalho com carteira assinada. O semestre fechou com quatro meses no negativo e dois meses no verde sendo eles: janeiro(-44), fevereiro (62), março (144), maio (-198) e junho (-31).
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O setor da agropecuária, registrou 83 admitidos e 104 desligamentos resultando num saldo negativo de (-21) empregos. A indústria também teve um resultado ruim, com 43 contratados e 63 demitidos, o setor também fechou no vermelho em junho.

Coube ao setor de construção o melhor resultado do mês, com 24 contratos firmados e 20 desligamentos, totalizou (+4) contratos de trabalho. O segmento de serviços foi o único setor que fechou no verde. Com 75 admissões, junho contabilizou 72 desligamentos, resultando num saldo positivo (+3). O comércio fechou positivo, com 27 novas contrações e 24 demitidos (+3)
No acumulado do ano, números sem ajustes o CAGED aponta saldo negativo de 65 postos de trabalho em Alegrete. Até maio, são 2.088 admissões e 2.153 desligamentos. O resultado melhora considerando os últimos 12 meses, de junho de 2023 até maio de 2024. São 4.679 contratações contra 4.623 demissões, um saldo positivo de 56 empregos mantidos, nos últimos 12 meses.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.