Alegretense da base do Inter pode aparecer no Gre-Nal

Abel Braga, na sua tradicional coletiva de sexta-feira, desfez alguns mistérios doGre-Nal 403. Mas fez outro também. O técnico do Inter testou o time que enfrentará o Grêmio, domingo, na Arena, com dois atacantes. Nilmar e um revezamento do Rafael Moura, Wellington Paulista e uma novidade: o guri do Alegrete Taiberson.

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Pouco conhecido do torcedor, velocidade é a principal características do jogador de 20 anos. Canhoto, não é um típico 9, costuma se sair melhor pelas laterais e tem um chute potente.

Abel testa time com dois atacantes e revela apenas uma dúvida

Abelão foi só elogios para o garoto, que é natural de Alegrete e começou na base do Inter, mas acabou dispensado ao final de 2010. Depois de um ano longe do futebol, ingressou no elenco do Atlético-PR e voltou para o Beira-Rio neste ano. Ele ainda teve passagem pelo América-RN, jogou o Efipan em Alegrete e fez história no Flamenguinho.

— Eu estou com um menino da base, que está me surpreendendo. O Touché (apelido do atacante Taiberson). Pode ser usado, principalmente pela velocidade. Ele me lembra até do Wellington Nem, só que é mais agudo. O Nem era mais do drible. Ele está relacionado. Se ele tiver que entrar, vai para o jogo. Muda-se a formatação um pouco do ataque do meio-campo — disse Abelão nesta sexta.

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José Luiz Leão, técnico do sub-20 do Inter, vê a dupla Nilmar e Touché com otimismo.

— Acho que a dupla casa bem. Ele tem bastante velocidade, de objetivo. É um atacante de movimentação. Tuchê vem buscar o jogo, tem aquela explosão. Ele não tem dificuldade de cumprir as funções atribuídas – opina Leão, que nunca trabalhou diretamente com Taiberson e o conhece em função dos coletivos.

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Já Clemer, que trabalhou direto com este jogador no sub-23, atesta que, se Abel precisar, Taiberson suporta a pressão de um clássico:

– Gosto muito desse jogador, que já nos ajudou bastante no sub-23. Ele tem a velocidade e habilidade como características, define muito bem. É forte, protege a bola, sabe prender a marcação lá na frente. A gente faz o trabalho com a moçada pensando em projetar os jogadores ao profissional, passando confiança e preparando-os neste sentido. Se o Abel precisar, com certeza pode ter uma boa opção ofensiva, até pelo que ele tem visto nos treinamentos – disse o ex-camisa 1 do Inter.

Fonte: Colorado ZH