Alegretense foi infectada duas vezes pela Covid; a recente foi a mais agressiva

A reinfecção pela Covid-19 é  uma situação já registrada em Alegrete. Além dos casos de pessoas que já foram vacinadas e podem se infectar, também, há os casos do paciente contrair o vírus mais de uma vez.  Por esse motivo, mesmo que os cuidados sejam sempre cumpridos à risca, a pessoa não deve deixar de prestar atenção em todos os sintomas. Um dos relatos sobre reinfecção, chegou à reportagem na noite de ontem (12).

A paciente que preferiu não se identificar fez uma descrição de como foi dar alta após ser positivada pela segunda vez, entretanto,  de forma muito mais agressivo, o vírus comprometeu os pulmões e apresentou  infecção no sangue.

A alegretense ressalta que já está liberada para retomar sua vida, seu trabalho e concluir o tratamento.

Depois de quase 30 dias de muita insegurança,  medo e depressão, ela apresenta sua recuperação como uma vitória a todos que estão passando por um quadro semelhante.

A jovem cita que teve medo sim, medo de ter que ir para o hospital,  de passar por procedimentos mais severos, mas confessa que nunca perdeu a fé e enaltece o apoio do companheiro, família,  familiares e amigos, fundamentais para que o fardo de ter um vírus agindo de forma violenta no organismo, fosse menos pesado.

 

Foi a segunda vez que ela se infectou com a Covid, mas a grande diferença  do ano passado, em outubro, e o mês passado foi que os sintomas foram violentos, deixaram sequelas agressivas no sangue e pulmões. Por muito pouco ela não foi internada, foram dias de muitas provações, mas ela venceu.

Ressalta agradecimentos ao médico  Dr Omar Abdallah, pois ele foi mais do que médico, foi um amigo que soube passar a ela e familiares a tranquilidade e a segurança que precisavam, assim como,  o tratamento que ainda segue. “Foram muitos medicamentos e vou manter alguns por um tempo, mas se Deus quiser,no final vou estar curada” – descreveu.

Eu venci a Covid-19 pela segunda vez, porém,  desta vez, o vírus foi muito mais agressivo. Eu não faço ideia de como me infectei a primeira vez, no ano passado e me reinfectei no mês passado.  Sempre observei todos os cuidados, inclusive junto aos amigos,  colegas de trabalho e familiares.

Desta vez eu peguei infecção no pulmão e não fui internada por muito pouco. Passa de tudo na cabeça, sabemos que lá tem recurso mas o medo toma conta” – acrescenta.

A palavra que a define é- gratidão – fala. Mesmo assim,  pontua a relevância das pessoas observarem todos os cuidados e protocolos.

O amor e o carinho da família é muito importante. A alegretense disse que recebeu tantas mensagens de amigos, colegas, clientes e pessoas que nem imaginava.  Tudo foi recebido com muita gratidão.

 

Flaviane Antolini Favero