Alegretenses deram grandes demonstrações de solidariedade em 2019

O ano de 2019 foi marcado pela solidariedade. Fazendo uma retrospectiva, não apenas desses últimos dias em que a época do ano proprociona ainda mais a empatia e a compaixão, foi muita generosidade para com os mais necessitados. O ano que passou foi muito positivo em Alegrete, não só pela diminuição da criminalidade, quanto a crimes letais, com índice muito significativo, 62%, como nos demais, mas por ter sido marcado pela solidariedade dos alegretenses. Foram incontáveis situações em que famílias foram contempladas como: em incêndios, doenças, necessidades especiais, equipamentos, transportes. Não só o bem material, mas o auxílio ao tentar ajudar com informações, com palavras de conforto, entre outros. Muitas ações tiveram destaque, outras as pessoas preferiram o anonimato. Para muitos psicólogos, no final de ano a maioria das pessoas realiza uma espécie de faxina emocional. Algumas por serem gratas por todas as conquistas do ano, outras por ter a chamada consciência mais leve, mas o que ficou do ano de 2019, foi a certeza que os alegretenses sabem, sim, definir na prática essa palavra e, isso ocorreu em várias etapas do ano. Não poderia ser diferente, dezembro bateu recorde de ações. Com instituições, empresas, pessoas comuns, empresários, entidades. Os bairros de Alegrete foram tomados por cestas básicas, brinquedos e tantas outras doações que foram solicitadas, em alguns casos pelas cartinhas do final do ano.

Em cada evento, o impacto da pobreza, das necessidades e da vulnerabilidade em muitos bairros. Essa foi uma constatação unânime. Tanto que na maioria dos pedidos, as cestas básicas ficaram em primeiro lugar.

A atitude solidária e voluntária busca, de forma inconsciente, diminuir a culpa social que as pessoas carregam. Quando alguém passa na rua e vê mãe e filho pedindo comida ou se depara com famílias que passam fome enquanto se tem fartura na mesa, de alguma forma elas têm sensação de culpa.

As pessoas se sentem bem quando realizam  algo bom, é um tipo de reparação do próprio eu e também da capacidade de confirmar que se é capaz de amar, de ser bom e reconhecer o outro. Fazer o bem, para quem faz, muita vezes transforma quem o faz e o bem maior é seu.

Por esse motivo, uma das frases que mais se ouve dos voluntários após a experiência de dedicar um tempo por uma causa de interesse comunitário, é que eles ganharam muito mais do que conseguiram dar.

Que 2020 produza muita solidário quanto o ano que passou.