Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter afirmado, na semana passada, que sugeriu ao presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, não aplicar reajuste nos combustíveis toda vez que houver variação no dólar e no barril do petróleo, a estatal voltou a anunciar aumento no preço da gasolina, embora em ritmo mais tímido.
O mais recente aumento do preço da gasolina já começou a ser sentido pelos alegretense na sexta-feira (13). Um dia após mais uma alta anunciada pela Petrobras. Segundo a estatal o litro nas refinarias refinarias teve um reajuste de 3,3%. Com isso, já tem posto em Alegrete cobrando R$ 6,69 pelo litro da gasolina aditivada.
No acumulado do ano, a gasolina da Petrobras já subiu cerca de 51%. Por outro lado, o diesel e o álcool seguem sem reajuste.
O repasse dos reajustes depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.
A maioria dos postos pesquisados pela reportagem disse que os preços só devem mudar quando houver necessidade de repor o estoque, porque a compra será feita já pela nova tabela. No entanto, cinco postos já aplicaram o aumento nas bombas entre a quinta-feira e no decorrer de sexta quanto receberam nova carga de combustível.
A justificativa é de que o mercado é livre em todas as etapas da cadeia: produção, distribuição e revenda, cabendo a cada um desses agentes determinar os reajustes com base em seus custos.
Entre os valores encontrados pela reportagem na sexta-feira início da tarde, a gasolina comum variava de R$ 6,44 a R$ 6,57. Já a gasolina aditivada teve o menor valor encontrado por R$6,63 e a mais cara por R$ 6,77. Alguns revendedores iriam reajustar os novos valores neste sábado (14), após recebimento de novo produto.
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