Ativistas de Alegrete protestam contra as queimadas na Amazônia

Os protestos que iniciaram na sexta -feira, nas principais cidades do Brasil contra a política ambiental do governo Bolsonaro, devido a onda de queimadas na Floresta Amazônica chegaram a Alegrete.

Neste sábado de manhã, um grupo de ativistas, ligadas a várias entidades e ONGs, apenas com objetivo de chamar a atenção para o crime ambiental que ocorre na maior Floresta do mundo se reuniram no calçadão.

Eles expressaram nas faixas e cartazes a preocupação com as queimadas e querem uma forte posição do Governo Federal para barrar e evitar novos focos, quanto ao que caracterizam como crime contra a vida humana, vegetal e animal.

Alguns comentaram que a gravidade do fato não atinge só o Brasil e ganhou repercussão internacional de países da Europa. A destruição da floresta e morte de animais carbonizados provocou uma comoção mundial com protestos em vários países e cidades brasileiras.

-As pessoas tem que saber que isso afeta diretamente a todos e o futuro de povos da floresta, animais, a sustentabilidade ambiental do Planeta e até do próprio agronegócio, porque se os principais países do mundo se posicionaram contra, vai afetar as exportações, enfatizou uma estudante que participou da ação no calçadão de Alegrete.

O presidente francês Emannuel Macron é um dos mais enfáticos contra a politica ambiental do governo brasileiro e disse que  20% do oxigênio do Planeta vem da Amazônia

As queimadas que atingem a Floresta Amazônica ganharam mais destaque depois que, segundo especialistas, a fumaça provocada pelos incêndios fez a tarde da última segunda-feira dia 19 virar noite em São Paulo.

A onda de incêndios já devastou mais de 20.000 hectares de vegetação, chegando inclusive à tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia e Paraguai

Com 72.843 focos de incêndio desde o início de janeiro até meados de agosto, já registra um aumento de 83% em relação aos mesmo período ano passado, conforme reportagem do El.País.

Vera Soares Pedroso