
Sob a liderança de Léo Quoos, um visionário apaixonado pelo esporte, pela família e pelos amigos, a associação nasceu e cresceu com a ajuda de colaboradores que construíram o “campo dos Cadore”, conhecido em toda a região.
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Ao completar 40 anos, nem o mais otimista dos sócios fundadores imaginaria que a ARCD se tornaria um dos mais respeitados pontos de encontro para a prática do futebol, além de jogos de truco e sinuca. Ao longo de sua história, a associação recebeu notáveis figuras do esporte, como Ronaldinho Gaúcho, Assis, João Antônio (ex-Grêmio), Neymar (ex-Santos), Branco, Diego, Diogo e Marcelo (ex-Internacional), além de renomados árbitros como Carlos Simon, Gaciba e Jean Pierre.
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Todas as quartas-feiras, sábados e feriados, faça chuva ou faça sol, mais de 60 sócios ultrapassam o portão da ARCD para registrar seus nomes numa tradicional planilha. O sorteio de 16 jogadores por partida é um momento aguardado com entusiasmo, marcado por aplausos ou vaias ao anúncio dos sorteados, geralmente feito pelo locutor e resenhista oficial dos jogos, Paulo Bastos.
Os jogos são sempre acirrados, refletindo um dos pilares da associação: o desejo de não perder nenhuma partida. Essa rivalidade saudável levou à criação de uma comissão disciplinar, responsável por julgar e punir atos indisciplinares, garantindo o respeito e a convivência pacífica entre os sócios.
Mensalmente, os aniversariantes organizam e custeiam um jantar para os sócios, com cardápio frequentemente à base de churrasco, saladas e sobremesas, acompanhado de chope liberado. No final do ano, a festa é aberta para familiares e amigos dos sócios, promovendo uma saudável integração entre esporte, família e comunidade.
Atualmente, além do bem-conservado campo de futebol sete “tapete verde”, cercado por árvores frutíferas e de sombra, a ARCD conta com um prédio que abriga churrasqueiras, sala com TV, mesas para sinuca e truco, cozinha e vestiários com banheiros.
Desde a sua fundação, mais de 200 sócios e convidados já jogaram na grama dos Cadore e Dotto, onde a paixão pelo esporte aproxima amigos e familiares. Em um ambiente de amizade e companheirismo, pais jogam com filhos, avós com netos, irmãos com irmãos. O presidente Léo reforça que as portas da associação estão sempre abertas para todos, independentemente de credo, cor, posição social, política ou religiosa, pois o esporte e a essência humana nos tornam iguais. O slogan da ARCD reflete esse espírito: “companheiro é companheiro”.






Hilário Nicolau Dolina