Cenário é nebuloso em relação ao preço da carne nos próximos meses

A reportagem do PAT escutou o parecer de um empresário alegretense, ligado à pecuária, sobre atendência de aumento ou não do preço da carne bovina para os próximos meses.

Até hoje a carne é bastante consumida pelo povo gaúcho, tanto que o churrasco faz parte do folclore de nosso estado.

No entanto, atualmente, é visível um obstáculo que dificulta as pessoas de fazerem aquele churrasquinho no fim de semana: o preço da carne bovina. E a perspectiva para os próximos meses não é das melhores. De acordo com o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do RS (Sicadergs), Zilmar Moussalle, em uma declaração recente, a carne não vai baixar de preço.

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O diretor-executivo da Sicadergs destacou que fatores, tais quais inflação, estiagem e entressafra contribuem para manter a proteína bovina com preço elevado, mas que a importação chinesa desse produto impacta fortemente no preço elevado para o consumidor brasileiro. É a Lei da Oferta e da Procura, como está tendo muita procura pelo país asiático, o preço da carne deverá se manter elevado no mercado interno.

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No Rio Grande do Sul, estado que tem cerca de 11 milhões de cabeças de gado, é notório o desafio dos pecuaristas de lidar com a diminuição de pasto para a criação de gado, em razão do crescimento do plantio de soja e trigo. Esse cenário reflete na queda de consumo de carne no Brasil. O povo gaúcho, nos dias de hoje, está consumindo, em média, entre 30 e 35 kg anuais, o que é 20% menos do que consumia há pouco tempo, 45 kg.

Direcionando para Alegrete, Município que detém o maior rebanho bovino do Estado, estimado em torno de 500 mil cabeças, a reportagem do PAT conversou com o empresário Silvio Gedel, produtor e empresário do segmento supermercadista. Ele não enxerga esse cenário tão sombrio. Para o produtor pode acontecer o contrário, o produto pode baixar.

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Silvio entende que alta procura da China pela carne bovina brasileira não vai ter grande impacto no preço do produto para o mercado interno, visto que a carne bovina que vai para o país asiático representa cerca de 30% do rebanho, enquanto que o restante fica em solo nacional.

Ainda segundo o empresário, com a redução da exportação, por conta crise mundial, muito em razão de guerras, deverá propiciar uma diminuição no preço da carne para o consumidor brasileiro em 2023.

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