
Em nova etapa de reuniões do Movimento pró permanência na cidade da Agência Charrua do Banrisul, na Cidade Alta, ganhou o apoio do prefeito Márcio Fonseca do Amaral. Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, no salão azul do Centro Administrativo, com a participação da Câmara Municipal, Sindicato dos Bancários, Centro Empresarial e Conselho Municipal de Saúde, o prefeito manifestou seu apoio dizendo ser parceiro dessa cruzada porque não se pode concordar com o fechamento de uma agência que vai sobrecarregar a agência central do banco. Ao mesmo tempo, o prefeito se dispôs a marcar agenda com o Governador para encaminhar documento das forças vivas da comunidade. Em contato com o Palácio Piratini, a assessoria do prefeito recebeu a informação de que devido à bandeira preta, o agendamento de audiência com o governador está suspensa por tempo indeterminado.
A presidente da Câmara Municipal, Firmina Soares, na abertura do encontro da manhã desta terça-feira, agradeceu ao prefeito por receber os integrantes do movimento em busca de uma solução pela permanência da agência Charrua na cidade.
A presidente do Sindicato dos Bancários, Cláudia Casarotto, alertou para o pouco espaço de tempo que a comissão dispõe já que a data de fechamento da agência é para o dia 20 de março. Disse a presidência que por incrível que pareça não se sabe o real motivo do fechamento, mas acredita que não é por questão de lucratividade. da agência.
Ao relatar sobre a decisão da direção do Banrisul de fechar a agência, o diretor do Sindicato dos Bancários, Carlos Augusto Rocha, foi enfático ao afirmar que se trata de uma questão ideológica e política no arcabouço da privatização. “É decisão de governo de retirar o banco do mercado e fortalecer o setor privado”, acrescentou. Disse Rocha que a agência tem sete anos, com 3,4 mil contas ativas e o fechamento vai trazer problemas muito sérios de ordem sanitária e econômica, devido a aglomeração. Serão sérios transtornos para o comércio e clientes da cidade alta onde moram mais de 15 mil pessoas. “A cidade Alta é uma cidade dentro de Alegrete”, comparou.
Elaboração de Documento Oficial
O encaminhamento da reunião foi no sentido de ser elaborado um documento que poderá ter o título de Carta de Alegrete, nele contendo as potencialidades da cidade Alta e de Alegrete, a força do movimento empresarial e números de empréstimos consignados. Foi dito que, economicamente, não se justifica o fechamento da agência que é , em valores relativos, a mais rentável do banco.
Também foi formada uma coordenação para o movimento, integrada pelo Sindicato dos Bancários, Prefeitura, Câmara e Centro Empresarial. Foi designada coordenadora a presidente do Sindicato dos Bancários, Cláudia Casarotto, com a participação do vice-prefeito Jesse Trindade Santos (Prefeitura), vereador Moisés Fontoura(Câmara Municipal), Francisco Pedroso (Centro Empresarial). A próxima reunião será na quinta-feira (25) para encaminhar o documento, embora, nesse meio tempo (primeira quinzena de março) aconteça a vinda do Governador Eduardo Leite a Alegrete para entregar o trecho pavimentado da ERS 566 e anunciar obras. Uma excelente oportunidade de sensibilizar o governador para que a agência não seja fechada.
Participaram da reunião o prefeito Márcio Amaral, presidente da Câmara Municipal, Firmina Soares, vice-prefeito Jesse Trindade Santos, secretário de governo, Paulo Faraco, presidente do Centro Empresarial, Francisco Pedroso, vereadores Moisés Fontoura, vice-presidente da Câmara, João Leivas , secretário da Mesa, Jaime Duarte, segundo secretário da Mesa, Eder Fioravante, Ênio Bastos e Itamar Rodriguez, secretária de Promoção e Desenvolvimento Social, Iara Caferatti, presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Luís Andrade e a direção do Sindicato dos Bancários, presidente Cláudia Casarotto e diretor Carlos Augusto Rocha.
Alair Almeida – assessoria da Câmara Municipal