Um fato chocou a todos na Fronteira da Paz, nesta segunda-feira (17). O corpo de um Santanense, que estava sendo velado há algumas horas, foi retirado do velório, pois o médico não havia atestado o óbito do homem.
A notícia chocou a família que foi até a DPPA para registrar um BO contra a Santa Casa de Misericórdia, após o ocorrido.
Segundo informações mais detalhadas, vindas de pessoas que estavam no velório, a família soube do falecimento da vítima, que estava internada na Santa Casa de Misericórdia e deu inicio aos procedimentos para velar o corpo, na certeza que o atestado de óbito teria sido liberado pelo médico e entregue, pois o corpo, para a família, já havia sido entregue para os atos fúnebres.
Corpo retirado
Com a tristeza da perda, jamais, segundo os familiares, pensariam que alguém chegaria por volta das 15h na sala velatória, informando que o corpo teria que voltar ao hospital, pois, não havia sido feita a perícia. Mesmo com a família dizendo que o corpo já havia sido liberado, pouco pode ser feito naquele momento.
Acidente doméstico
Outra informação averiguada pela equipe do Sentinela 24H, trata de dois pontos. O primeiro é que médico, segundo fontes, não recebeu um familiar para falar sobre o caso, nem em seu consultório particular e, outra, o mesmo médico disse não ter atestado o óbito e que teria que voltar o corpo, por se tratar de uma morte violenta, por isso o pedido de perícia. O homem que faleceu, estava em casa de repouso após ter sofrido um avc, quando caiu e bateu a cabeça. Em decorrência disso foi internado e acabou falecendo dias depois, “uma fatalidade”. externou uma das amigas da família.
Enterro sob luzes de lanterna
Após horas longe do velório, o corpo foi levado novamente para a sala onde foi velado por uma hora e, na sequência, por volta das 20h 20min enterrado no cemitério municipal, sob luz de lanternas, pois o local não comporta enterros à noite, por não ter iluminação interna.
Justiça
A família não quis falar oficialmente com a imprensa e espera que a justiça seja feita. Segundo quem estava na despedida da vítima, “um dia que era para ser de luto e respeito foi prejudicado por uma série de decisões erradas. Estamos buscando nossos direitos”, concluíram.
Fonte: Sentinela24h